ADEUS, AMÉLIA!
Há mortes que são uma libertação da vida. E, depois, há aquelas que mutilam um pouco, a nossa vida. Essas deixam marcas… Todos os dias partem pessoas mas se, No nascer e no morrer, somos todos iguais, o nosso percurso de vida define a forma como a nossa partida será sentida.
Hoje sentimos o sopro frio da morte. Quis o destino, que nos deixasse, fisicamente, e por isso choramos a partida inesperada e prematura, de uma colega e amiga de todas as horas, a Amélia da Biblioteca. Alguém que já não está connosco, mas que pela sua maneira de ser, estará sempre presente. Foi uma partida que alvoroçou os que com ela tiveram o privilégio de privar e todos os outros.
A sua forte personalidade, de mulher decidida e determinada, escondia uma sensibilidade excecional, que emergia nos pequenos
gestos e nas grandes decisões, muitas vezes controversas, que em muitas ocasiões assumiu.
Se pudesse descrevê-la em poucas palavras, diria que foi uma mulher de corpo inteiro, com a alma e o coração preenchidos por uma paixão imensa pelo ensino, e pela sua Biblioteca.
O certo é que partiu. Deixando-nos uma dor imensa!
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