Esta é a aventura de um jovem e… Ah não, esse tipo de começos já estão demasiado vistos, não concordas, Al?
-Também acho, Narrador, mas então, como começamos?
Heh, esta estória não tem nada de especial. Apenas conta como nós os dois salvámos a cidade Iliekchocolate no ano X1337.
-Ya, foi demais. Os invasores n00b não tiveram a mínima hipótese. Conta lá então.
Tudo bem. No ano X1337, Al e eu andávamos a viajar pelo mundo apenas pela bela vontade de o fazer, quando por nós passou a correr um homem que já devia andar pela meia-idade. Ficámos surpreendidos pelo facto de naquela altura da sua vida ele ainda conseguir correr àquela velocidade mas decidimos continuar. Segundos depois, passou por nós, a uma velocidade ainda superior, uma criatura horrenda com cara de javali e cabelo até meio das suas costas corcundas, armado com uma faca de talhante a persegui-lo. Ambos parámos, pasmados com a horripilante figura. O Al não resistiu a fazer um comentário acerca da terrível aparência da besta.
Realmente era um monstro hediondo, mas quando chegámos a Iliekchocolate “aquilo” era bem capaz de ganhar o concurso de Miss Universo, amordaçado e com todos os seus membros atrás das costas. A cidade estava a ser atacada por um bando de seres extraterrestres, cada um mais feio que o outro, a matarem indiscriminadamente qualquer coisa que se mexesse. Achámos que devíamos ajudar aquela comunidade, ninguém devia ter que ver algo tão vil como aquelas criaturas. O Al sacou da sua sniper e dos seus nunchakus e eu da minha espada encantada e saltámos para a batalha. Um, dois, três, cinco, dez… fizemos disto um jogo e no final acabei por perder cento e cinquenta e sete contra cento e sessenta e dois. Um dia normal…
Sebastião Perestrello, 11.º B