Dois raios do arco-íris

 

Vermelho

Vermelho do amor infinito, do puro coração e de outros lugares poéticos.

Há alguns meses que não deixo de pensar nuns lábios vermelhos, pintados de batom, que me puseram a cabeça às voltas!

Há! Quantos vermelhos de rosas eu ofereci. Carmesim, salmão, salmão escuro, salmão claro indiano, coral claro, vermelho escuro…

Mas… deixemo-nos de amores que avermelham a nossa vida e nos tornam distantes.

De vermelho carmesim pintei a parede do meu quarto e de vermelho escuro pintaram o meu coração.

Vermelho é a cor dos sinais de proibição que afugentam os carros.

Sobre o vermelho muitos cantores cantaram e bem! Fafá de Belém cantou e encantou com “Vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante e vermelhão”.

Entontece tanto tom de vermelho: vivo nas modernas lombadas dos livros, arroxeado nas folhas das videiras…

Vermelho a nascente, chuva de repente – diz o povo!

Frutos vermelhos… tantos! Morangos, framboesas, cerejas, melancia, romã…

Avermelhado é o por do sol.

Vermelho dos lugares poéticos, do puro coração e do amor infinito.

 

Beatriz Duarte, Mariana Rua, Francisco, Paulo Ferreira e Nicola Santos, 7ºD

 

Verde

Verde das pradarias, da esperança e das esmeraldas preciosas.

São tão lindos os teus olhos verdes!

Há algumas semanas que não deixo de pensar no teu olhar esverdeado.

Quantos prados verdes eu percorri! E quantos tons que eu vi! Verde musgo, verde-lima, verde menta…

De verde cobri a minha cama, a pensar nos teus olhos.

Hoje esverdeei os meus versos de esperança, de liberdade e de juventude.

De verde floresta pintei os meus sonhos.

Verde é dinheiro e inveja também!

De verde-choque pintei algumas madeixas. De verde claro, a minha vida.

Sobre o verde, muitos poetas escreveram. D. Dinis foi um deles: ”Ai! Flores do verde pino!”

Vejo tanto verde: em trevos, em árvores, em orégãos, na salsa, na bandeira de Portugal, na bandeira do Brasil, na bandeira da Líbia, na do Paquistão.

Eu cá não gosto do meu verniz verde.

Tenho uma pen verde! É sensacional!

Verdes são as garrafas e os vidrões.

De verde pintaram-se as maçãs do meu quintal.

Olhos verdes são traição, ciúme e emoção!

Verde é a cor da esperança, quem espera sempre alcança!

 

Alessia Pereira, Ana Lourenço, Andreia Fernandes, Susana Oliveira e Sofia Fernandes – 7ºD

Sobre Clube da Leitura e Escrita

O Clube de Leitura e Escrita da escola-sede do Agrupamento de escolas da Sé de Lamego intitulado «Escreve, que isso passa» reúne às sextas-feiras, das 12 h e 30 m às 13h e 15 m, na sala Infor 8 e às. Os convidados permanentes são os computadores, vários tipos de textos, muitas ideias e muitas palavras, muito boa disposição, algum chocolate para a inspiração, uma professoras e alguns alunos do 12.º B. Este blogue será um espaço de comunicação dos (e sobre os) produtos destes encontros em que os participantes acreditam profundamente que escrever é um excelente passatempo, já que diverte e ensina quem o pratica.
Esta entrada foi publicada em Geral. ligação permanente.