O ponto de partida foram as sete palavras que se encontram abaixo. Era preciso escrever um relato com um ambiente policial. Depois, havia que começar o texto ao contrário, mantendo a mesma história.
Palavras indutoras: memória, montanhas, rocha, arma de fogo, chovia, paraíso, inundação
Policial
Eram quatro e trinta e cinco da tarde quando uma senhora bastante atrapalhada entrou no meu gabinete. Ofegante, suplicou para que eu a ajudasse. Tinha sido vítima de uma tentativa de assassínio. Achei que podia ser um caso interessante, aceitei o seu pedido, larguei o meu estimulante chocolate e pedi-lhe que me contasse tudo de que tinha memória.
Tinha acontecido há cerca de hora e meia, na sua casa nas montanhas. Estava ela sozinha na sala de estar a ler The love of the last Tycoon quando um homem com uma máscara de palhaço tentou despedaçar-lhe o crânio com uma rocha afiada. Foi capaz de se desviar no último segundo, mesmo depois de ter reparado na sombra que ele fazia no livro e de imediato ela desatou a fugir. Ainda se tentou defender com uma panela, mas o assassino facilmente a desarmou, tentando uma segunda investida. Um vaso partiu-se quando ela, novamente, se desviou no último segundo e, desesperadamente, correu até ao carro. Muito apressada, ligou o motor e pisou com força o acelerador quando ouviu um tiro que por pouco não lhe trespassava a cabeça, deixando um buraco nos vidros da frente e de trás. O assassino ainda tentou outro tiro com a sua arma de fogo mas falhou novamente e ela conseguiu escapar ilesa.
Ainda passou pela esquadra da polícia, mas como os agentes andavam muito ocupados e não lhe deram garantias, decidiu procurar um detetive. Desde a sua entrada no meu gabinete que chovia torrencialmente e quando cheguei à sua casa em Vale Paraíso, a chuva ainda não dava sinais de querer parar.
Reparei que no jardim já havia uma inundação, mas aceitando o facto de que iria para casa com os pés gelados, abri a porta e comecei a investigar.
Policial… ao contrário
Chovia torrencialmente quando cheguei a sua casa em Vale Paraíso. Reparei que no jardim já havia uma inundação, mas aceitando o facto de que iria para casa com os pés gelados, abri a porta e comecei a investigar.
A minha cliente já tinha passado pela esquadra da polícia, mas como os agentes andavam muito ocupados e não lhe deram garantias, decidiu procurar um detetive.
Tinha sido vítima de uma tentativa de assassínio. Estava ela sozinha na sala de estar a ler The love of the last Tycoon quando um homem com uma máscara de palhaço tentou despedaçar-lhe o crânio com uma rocha afiada. Foi capaz de se desviar no último segundo quando reparou na sombra que ele fazia no livro e de imediato ela desatou a fugir. Ainda se tentou defender com uma panela, mas o assassino facilmente a desarmou, tentando uma segunda investida. Um vaso partiu-se quando ela, novamente, se desviou no último segundo e, desesperadamente, correu até ao carro. Muito apressada, iniciou o motor e pisou com força o acelerador quando ouviu um tiro que por pouco não lhe trespassava a cabeça, deixando um buraco nos vidros da frente e de trás. O assassino ainda tentou outro tiro com sua arma de fogo, mas falhou novamente e ela conseguiu escapar ilesa. Isto tinha acontecido há cerca de hora e meia, na sua casa nas montanhas.
Contou-me isto de que tinha memória, ao chegar ao meu gabinete, pelas quatro e trinta e cinco da tarde, bastante atrapalhada. Ofegante, suplicou para que eu a ajudasse. Ter sido vítima de uma tentativa de assassínio tornou o caso interessante, pelo que aceitei o seu pedido, larguei o meu estimulante chocolate e enfrentei a chuva.
Sebastião Perestrello, 11.º B