Uma mesa a saltar telhados
Uma cadeira a imaginar um dinossauro
Uma árvore a assaltar um banco
Um rato a gravar um filme
Uma parabólica a ouvir um rouxinol
Um chocolate a escrever uma carta
Uma mochila a pular na cama
Um carro a lavar o cão
Um computador a tratar de um gato
Um anel de rubi a atravessar a ponte
Uma nuvem a cortar os galhos das árvores
Uma bicicleta a procurar o anel
Um pássaro a ir ao cinema
Numa biblioteca assim não sei por que título me decidir…
Pensando bem… talvez Uma árvore a assaltar um banco seja uma história interessante. Ora vejamos a sinopse:
Ricardina era uma árvore que vivia num bairro marginal de uma grande cidade. Farta de ser apedrejada por adolescentes, pisada pelas criancinhas, troçada, marcada pelos cães e grafitada pelos namorados, decidiu-se vingar-se de um açambarcador que dois dias atrás, passara por ela e lhe roubara a sombra e a depositara no banco. Será que a ofendida árvore a recuperará?
Hum… ainda estou bem curioso para perceber como se roubam e se recuperam sombras. É mesmo este que vou levar. Depois conto os pormenores…
Diogo Ribeiro, 11.º B
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Pensando bem… talvez Um chocolate a escrever uma carta seja uma estória interessante.
Escrevo-te esta carta, minha querida. Partirei para o campo de batalha Toblerone amanhã. A nossa companhia já perdeu muitos irmãos de cacau e temo que eu também não sobreviva ao confronto. Toma conta dos nossos filhos Leite e Amêndoa. Amo-te, Ma Chérie.”
A batalha Toblerone marca a queda do domínio dos Cacaueiros sobre os outros alimentos na procura da apreciação dos seus deuses: os homens. Esta é a estória do Cabo Arroz Crocante na sua despedida para aquela que seria uma batalha desastrosa para a outrora grande fação.
Sebastião Perestrello, 11.º B