Assinado protocolo para combater solidão de idosos

[Notícia apresentada no âmbito do estudo dos problemas dos idosos, na disciplina de Higiene, Segurança e Cuidados Gerais.]

Os ministros da Administração Interna e da Solidariedade Social assinam hoje um protocolo para combater o isolamento e solidão dos mais idosos, tendo a GNR sinalizado, no ano passado, cerca de 23 mil pessoas a viver nestas condições.

O protocolo de cooperação, que vai ser assinado pelos ministros Miguel Macedo e Pedro Mota Soares, tem por objetivo garantir “uma melhor articulação entre os organismos que atuam nesta área, de forma a promover um aumento da qualidade de vida e do sentimento de segurança dos cidadãos mais idosos”.
Segundo o protocolo, o Ministério da Administração Interna (MAI) e o Ministério da Solidariedade e Segurança Social (MSS) comprometem-se a “fortalecer as parcerias locais com os serviços de segurança social”, e a “garantir uma estreita articulação entre as forças de segurança e a linha nacional de emergência social — linha 144”.
Os dois ministérios responsabilizam-se também em “garantir a partilha de informação entre as forças de segurança e os serviços sociais do Instituto da Segurança Social (ISS) e, no caso de Lisboa, a Santa Casa de Misericórdia (SCML), por forma a permitir uma eficaz intervenção conjunta no combate ao isolamento e à solidão dos idosos e ao sentimento de insegurança”.
No âmbito do protocolo será ainda garantida “a identificação de um interlocutor privilegiado” nas forças de segurança, para os serviços distritais do ISS e para a SCML.
O protocolo estabelece “as bases de compromisso” para “a promoção de ações de cooperação conjuntas que permitam uma parceria e atuação contígua eficaz, uma melhor comunicação e eficácia nas áreas de intervenção respetivas.
A assinatura do protocolo insere-se num conjunto de iniciativas que têm sido desenvolvidas pelo MSSS e pelo MAI no sentido de combater o sentimento de isolamento e insegurança dos cidadãos mais idosos.
A GNR sinalizou no ano passado 23 mil idosos a viver sozinhos ou isolados, no âmbito da operação “Censos Sénior” que realiza anualmente.
A campanha realizou-se pela primeira vez em 2011, tendo sido, na altura, identificados 15.596 idosos, número que cresceu no ano passado para 23.001.
Segundo os dados da operação do ano passado, dos 23.001 idosos identificados, 18.082 vivem sozinhos e 2.483 residem em locais isolados, tendo ainda a GNR registado 2.436 que vivem sozinhos e isolados.
Em 2012, o distrito que tinha mais casos era o de Bragança, com 2.442 idosos a viver sozinhos ou isolados, seguindo-se o de Santarém, com 2.131, Évora, 2.037, Guarda, 1.912, Castelo Branco, 1.810, Viseu, com 1.897, e Santarém, 1.723.

Data: 01-02-2013. Notícia apresentada e selecionada por Carina Carvalho, n.º 3.
Fonte: Diário de Notícias, http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3028611&page=-1

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Medicamentos cujos efeitos ainda estejam em estudo vão ter um símbolo

Comissão Europeia quer aumentar segurança e identificar mais rapidamente efeitos secundários dos medicamentos.

Os medicamentos que exijam uma monitorização adicional do doente vão passar a ter um triângulo invertido na bula que está dentro das embalagens e que descreve as características do fármaco, nomeadamente as reacções adversas conhecidas até ao momento.

A regra foi adoptada nesta quinta-feira pela Comissão Europeia e o objectivo é que o símbolo seja facilmente identificável pelos doentes e profissionais de saúde. Além disso, o folheto destes medicamentos vai incentivar que se reportem as reacções adversas inesperadas aos respectivos organismos de cada país, que no caso de Portugal é a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).

“O símbolo é facilmente identificável pelos doentes e profissionais da saúde. Ajudará a obter mais e melhores informações sobre os eventuais efeitos colaterais de um medicamento, que, em seguida, podem ser analisados de forma aprofundada. Uma maior participação dos doentes na elaboração de relatórios sobre os efeitos secundários é parte integrante do sistema de farmacovigilância da Europa, e – uma vez posto em prática – o novo símbolo contribuirá para reforçar o que já é um dos mais avançados sistemas do mundo”, explicou, em comunicado, o comissário europeu responsável pela Saúde e Defesa dos Consumidores, Tonio Borg.

O triângulo invertido passará a ser utilizado a partir de Setembro de 2013 em todos os medicamentos que tenham chegado ao mercado depois de 1 de Janeiro de 2011 e que tenham na sua composição uma nova substância activa. Deverá também ser utilizado em medicamentos biológicos introduzidos no mercado a partir de 1 de Janeiro de 2011 ou em produtos que necessitem de informações complementares e cuja “autorização esteja sujeita a condições ou restrições à sua utilização segura e eficaz”.

“Assim que um medicamento tenha sido autorizado na União Europeia e colocado no mercado, a sua segurança é monitorizada ao longo de todo o seu ciclo de vida, a fim de garantir que, em caso de reacções adversas que apresentam um nível de risco inaceitável em condições normais de utilização, é rapidamente retirado do mercado. Isto é feito através do sistema de farmacovigilância da UE”, diz o comunicado. No entanto, em 2010, a UE adoptou novas regras no sentido de reforçar a monitorização de novos fármacos e que culminou na legislação agora adoptada pela Comissão Europeia.

Data: 07-03-2013. Notícia selecionada e apresentada por Carina Monteiro, aluna n.º 2

Fonte: Público, http://www.publico.pt/n1586947

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Hospital de Braga assume “erro humano” no caso da morte de uma pessoa em fototerapia

[A propósito do estudo do conceito de «erro humano em contexto de saúde», na disciplina de Comunicação e Relações Interpessoais (CRI) e suas consequências, foi analisada este texto do jornal “Público”.]

O Hospital de Braga assumiu hoje “erro humano” na programação do equipamento utilizado no tratamento de fototerapia de uma mulher de 61 anos, que acabou por morrer poucos dias após o tratamento.“As conclusões do processo de averiguações apontam para a ocorrência de um erro humano na programação do equipamento utilizado no tratamento de fototerapia”, refere um comunicado enviado à Lusa.
No mesmo comunicado, o hospital acrescenta que, “atendendo à gravidade do sucedido”, a comissão executiva desencadeou “de imediato” um processo de identificação de medidas suplementares que possam obstar a ocorrência de novos erros.
Diz ainda que a Comissão Executiva transmitiu às autoridades competentes as conclusões do processo de averiguações que abriu, “tendo tomado todas as diligências necessárias, nomeadamente no âmbito disciplinar”.
O hospital “lamenta profundamente” a morte da utente e manifesta “total disponibilidade” para apoiar a família.
Uma mulher de 61 anos morreu este mês depois de ter sido submetida a um excesso de radiações no Hospital de Braga, onde há sete anos fazia fototerapia, para tratar um problema de pele.
Na semana passada, após mais uma sessão de tratamento, a doente começou a queixar-se que se sentia muito quente, apresentando o corpo coberto de bolhas.
Regressou ao Hospital de Braga e foi imediatamente transferida para a Unidade de Queimados do Hospital de S. João, no Porto, onde acabaria por morrer.
Segundo fonte da família, a doente terá sido submetida a radiações durante 20 minutos, quando o tempo correto seria apenas de cinco. A Inspecção-geral das Actividades em Saúde também já abriu um processo para apurar responsabilidades e definir eventuais medidas para evitar que no futuro venha a ocorrer um caso do género.
“É, obviamente, uma situação que não se pode repetir”, disse fonte do Ministério da Saúde.
De acordo com o que se vier a apurar, poderá ser instaurado um processo de natureza disciplinar ou então ser feita uma participação ao Ministério Público.

Data: 26-10-2012. Notícia selecionada e apresentada por Ângela Veloso, aluna n.º 1.

Fonte: Público, http://www.publico.pt/n1568986

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O que está mal nos serviços de saúde? E o que melhorou?

Os alunos quiseram ter uma ideia da satisfação da população escolar em relação aos serviços de saúde da cidade. No Dia Mundial do Doente fizeram um inquêrito a uma amostra da população escolar. Eis os resultados:

A maior queixa recai sobre o tempo de espera — para conseguir consulta, na própria consulta, nomeadamente na triagem — mostrou-se ser a causa de maior descontentamento, seguida da falta de simpatia e de atenção dos profissionais de saúde.
Por sua vez, os aspetos mais apreciados foram as facilidades concedidas pelas novas tecnologias no acesso às consultas (marcação pela internet) e a existência de extensões locais.

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Dia Mundial do Doente

GE DIGITAL CAMERANo dia 8 de fevereiro, o 2.º TAS comemorou o Dia Mundial do Doente (que é no dia 11, data que coincidia com a interrupção das atividades letivas). Os alunos avaliaram sinais vitais, fizeram massagens às mãos, ensinaram a levantar e a transportar um doente de cadeira de rodas subindo e descendo escadas.
Foi ainda feito um inquérito à população escolar sobre o seu grau de satisfação em relação aos cuidados de saúde. Este momento diferente na vida escolar foi vivido com muito entusiasmo pela turma que agradece a adesão da comunidade escolar.

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Número de novos casos de cancro impede mortalidade de baixar

Em 2011, o cancro foi a causa de morte de 25.593 pessoas, com o número de novos casos a crescer.

Apesar de se ter conseguido baixar a mortalidade de muitos tumores, o número de novos casos de cancro diagnosticados todos os anos faz com que o número de mortes associadas a esta doença esteja a aumentar em Portugal, com 25 mil óbitos registados por ano. Esta segunda-feira é Dia Mundial de Luta contra o Cancro.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2011 o cancro foi a causa de morte de 25.593 pessoas em Portugal, o que representa mais 611 casos do que no ano anterior e aproxima a mortalidade desta doença da que é registada nas doenças do aparelho circulatório.

Nos últimos dez anos estima-se que a subida no número de mortes seja da ordem dos 17%, sendo que nos próximos 20 a 40 anos tanto o número de novos casos como a mortalidade associada a estas patologias podem duplicar.

Quanto ao tipo de tumores, os cancros do cólon, recto e ânus estão entre os que mais matam, assim como os cancros da laringe e brônquios, o cancro do pulmão e do estômago. No caso do cancro do pulmão, é de notar que estão a surgir mais casos entre mulheres.

No Dia Mundial de Luta contra o Cancro, o director do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, Nuno Miranda, citado pelo Jornal de Notícias, assegurou que estão em curso diligências para alargar os rastreios existentes no país, já que o diagnóstico precoce é essencial para reduzir a mortalidade nos vários tipos de cancro. O responsável admite também que, depois de feitos todos os levantamentos nos hospitais do país, se façam alterações à rede oncológica nacional.

Data: 04-02-2013.
Fonte: Público, http://www.publico.pt/n1583214

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Médicos reduzem vírus da sida em bebé para níveis que permitem falar em “cura funcional”

Criança infectada à nascença por VIH foi tratada com medicamentos mais agressivos e ficou com níveis do vírus quase indetectáveis.

Um grupo de médicos norte-americanos apresentou aquele que consideram ser o primeiro caso de “cura funcional” de um bebé infectado com o vírus da sida pela mãe.

A criança tinha sido infectada à nascença pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), transmitido pela mãe seropositiva, que desconhecia estar infectada durante a gravidez. Para os virologistas, não se trata da erradicação do vírus, mas sim do seu enfraquecimento, de tal maneira que o sistema imunitário da criança pôde controlá-lo sem medicamentos anti-retrovirais.

A apresentação do caso foi feita no domingo na 20.ª Conferência Anual de Retrovírus e Infecções Oportunistas, em Atlanta, Estados Unidos, adianta a AFP. O bebé, natural do estado rural do Mississippi, começou a ser tratado com anti-retrovirais cerca de 30 horas após o seu nascimento, um método pouco habitual e que poderá ter sido a chave da mudança.

A terapêutica usada, mais agressiva e precoce, poderá explicar a cura funcional da criança, ao bloquear a formação de reservatórios virais difíceis de tratar, de acordo com os médicos. As células contaminadas “dormentes” relançam a infecção na maior parte das pessoas seropositivas, em algumas semanas após a suspensão dos anti-retrovirais.

Deborah Persaud, médica e professora associada no Centro Infantil Johns Hopkins, que liderou a investigação, assegura que a criança, agora com dois anos e meio, esteve quase um ano sem medicação, período durante o qual não apresentou sinais do vírus activo. Segundo a especialista, principal autora do relatório clínico, a carga viral no sangue do bebé começou a baixar assim que começou a ser tratado.

Persaud e outros médicos garantem que a criança esteve realmente infectada com o VIH, ao responder positivo à presença do vírus no sangue em cinco testes, efectuados no primeiro mês de vida. O bebé foi tratado com anti-retrovirais até ter um ano e meio, idade a partir da qual os médicos perderam o seu rasto, durante dez meses. Ao longo deste período, a criança não recebeu qualquer terapêutica. Os médicos fizeram, posteriormente, uma série de testes sanguíneos, sem detectar a presença do VIH no sangue do bebé.

Uma vida sem medicamentos

Também a médica Hannah Gay, que acompanhou a criança, adiantou ao Guardian que apesar dos níveis indetectáveis nas análises existem alguns vestígios do vírus no organismo da criança, mas que lhe permitirão ter uma vida normal e sem medicamentos, já que não tem capacidade de se multiplicar.

De acordo com os virologistas, a supressão da carga viral do VIH, sem tratamento, é extremamente rara, sendo observada em menos de 0,5% dos casos de adultos infectados, cujo sistema imunitário impede a replicação do vírus e o torna clinicamente indetectável.

Novos estudos estão a ser equacionados para aferir se tratamentos precoces e agressivos, como os da criança do Mississippi, funcionam noutros bebés infectados.Os tratamentos anti-retrovirais na mãe permitem evitar a transmissão do vírus ao feto em 98% dos casos, segundo os especialistas.

Contudo, o anúncio feito na conferência internacional já gerou algumas reacções entre os mais cépticos, que acreditam que a criança nunca esteve realmente infectada e que os testes apenas deram positivo logo após o parto por a mãe ter o vírus. O caso também se torna bastante particular, já que os médicos nunca parariam intencionalmente a medicação se a mãe não tivesse deixado de comparecer nas consultas, escreve o Los Angeles Times.

A investigação foi financiada pelo Instituto Nacional de Saúde norte-americano (National Institutes of Health) e a Fundação Americana para a Investigação da Sida (American Foundation for AIDS Research).

Este bebé torna-se na segunda pessoa em todo o mundo em que é referida uma “cura funcional”. O primeiro caso aconteceu em 2007 mas só foi oficializado em Dezembro de 2010, quando a comunidade médica confirmou que um norte-americano, na altura com 42 anos, residente em Berlim e infectado pelo VIH, tinha desenvolvido uma leucemia aguda. A quimioterapia falhou e seguiu-se um transplante de medula óssea. Após a intervenção, as análises revelaram que o vírus responsável pela sida tinha desaparecido do seu corpo e os médicos deram-no como curado.

Portugal com transmissão residual

Em Portugal, os casos de transmissão de VIH mãe/filho já são quase residuais. Entre 1999 e 2010 nasceram 2656 crianças em risco de infecção, sendo que em 70 casos houve transmissão da mãe para o bebé, segundo dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

Neste momento, por ano nascem mais de 250 crianças de mães infectadas pelo vírus da sida. Em 2010, último ano com os dados totais disponíveis, nasceram 264 crianças de mães com VIH, com a taxa de transmissão nos 1,9%, o que significa que houve cinco positivos para o vírus. Ainda assim, estes são números muito diferentes dos de 1999, quando nasceram 97 crianças, seis delas infectadas, o que corresponde a uma taxa de 6,2% – a mais elevada até hoje.

A redução das taxas anuais de transmissão mãe-filho do VIH para níveis próximos do 1% até 2016 é precisamente um dos principais objectivos do Programa Nacional para a Infecção VIH/Sida em Portugal.

Data: 04-03-2013.
Fonte: Público, http://www.publico.pt/n1586503

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Um novo hospital em Lamego?

Projecto: Lamego vai ter hospital privado

O edifício onde funcionou o hospital de Lamego vai ser reabilitado e ampliado para acolher um hospital privado, um projecto de iniciativa local que envolve um investimento de oito milhões de euros, foi esta terça-feira anunciado.

O futuro Hospital Douro SA ocupará o edifício que é propriedade da Santa Casa da Misericórdia e que ficou vazio depois da abertura do novo hospital de Lamego, em Fevereiro.
“Nasce por iniciativa da Santa Casa da Misericórdia, com acolhimento da Câmara e da Caixa de Crédito Agrícola e vai envolver pessoas socialmente comprometidas com a região de Lamego”, explicou um dos investidores, Ramón Santa Maria, durante a sessão de apresentação do projecto.
Segundo Ramón Santa Maria, o objectivo é criar “uma unidade de referência”, que arrancará com as valências de ambulatório, meios complementares de diagnóstico, internamento e residências assistidas, podendo depois juntar-se-lhes outras.
Assim que o Ministério da Saúde entregar o edifício à Santa Casa da Misericórdia será constituída uma sociedade anónima com o capital social de cinco milhões de euros.
PUB “Há um grupo de investidores portugueses que já manifestaram a sua vontade em participar e se, no âmbito local, houver investidores interessados, podem também entrar no capital social”, explicou Rámon Santa Maria.
A Câmara de Lamego é que, por força da Lei das Finanças Locais, não poderá ter uma participação na sociedade anónima, o que o seu presidente, Francisco Lopes, criticou, por se tratar de um projecto importante em termos sociais.
“Foram identificadas áreas que são muito importantes, lacunas a preencher, e a Câmara vê-se aqui numa situação de ser apenas um parceiro, interventivo, mas não de pleno direito”, lamentou.
Segundo o autarca, o facto de o novo hospital público de Lamego “ser de proximidade, construído com base num conceito funcional diferente, abre algumas oportunidades” que o hospital privado poderá explorar.

Data: 05-03-2013.
Fonte: Notícias ao Minuto, http://www.noticiasaominuto.com/pais/51399/lamego-vai-ter-hospital-privado#.UTdPwjePvV0

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Visita de Estudo a Coimbra

O segundo ano do 1.º Curso TAS passou o sexto dia de novembro em Coimbra.

Centro Rainha Santa Isabel

A turma, as senhoras professoras e a senhora Diretora

Pelas 11h, a turma iniciou uma visita ao Centro Rainha Santa Isabel da Cáritas Diocesana de Coimbra. Recebidos e guiados pela Diretora do Centro, Sr.ª Dr.ª Isabel Sousa, ficaram a conhecer o funcionamento da Unidade de Cuidados de Longa Duração e Manutenção.
Os alunos puderam ver a sala dos detergentes, a organização criteriosa dos carrinhos de limpeza, o ciclo da roupa, a lavandaria, o refeitório, os registos (livro de ocorrências, quadro de trabalho) no gabinete dos Técnicos Auxiliares, o trabalho no gabinete de enfermagem.

Banheira móvel

Este primeiro contacto com os “bastidores” de uma unidade de saúde despertou vivamente o interesse dos alunos e foi uma excelente oportunidade para colher uma pré-visão real do seu futuro trabalho.
A turma e as professoras organizadoras agradecem a disponibilidade e os ensinamentos atenciosamente prestados pela senhora Diretora.

A Universidade e o Jardim Botânico

Universidade de Coimbra

Da parte de tarde, o programa prosseguiu com a visita guiada à Universidade de Coimbra. A Biblioteca Joanina, com o seu acervo bibliográfico inestimável, os seus móveis riquíssimos e a curiosa ajuda de uma colónia de morcegos na conservação dos livros, impressionou muito os alunos. Mas este era apenas o primeiro momento. Seguiu-se-lhe a prisão académica (com um espaço relativamente amplo para alunos, exíguo e escuro para professores), a Sala dos Capelos, onde estava a decorrer uma prova de doutoramento, o claustro, a sala da guarda real e a sala de exame privado.

Em frente da árvore-muralha com pés de dragão

Já adiantados na hora, mas com vontade de aproveitar esta oportunidade única, a turma ainda teve tempo de fazer uma visita rápida ao Jardim Botânico que se apresentava numa das suas mais belas fases — o outono.
Foi um dia pleno de experiências que a turma anseia por repetir.

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Olhar e conhecer o Outro para mais e melhor comunicar

Para comunicarmos com os outros (passe a aparente redundância), precisamos, em primeiro lugar, de os conhecer. Quanto melhor conhecermos o nosso interlocutor, melhor podemos compreendê-lo e mais facilmente lhe podemos adaptar a(s) nossa(s) linguagem(ns). Um TAS precisa de comunicar com os seus doentes, de quem, não raro, sabe muito pouco. Por isso, deve tentar interpretar os sinais que vai colhendo, inferir uma vida a partir deles e reformular o seu retrato mental constantemente, sempre de acordo com a informação adicional que vai adquirindo. Para se tornar exímio neste exercício, deve treinar a atenção aos pormenores e a imaginação. Foi o que os alunos fizeram numa aula no exterior, em que lhes foi pedido que ouvissem conversas soltas, falas avulsas, na rua. A Tatiana Machado ouviu alguém apregoar na feira «Vamos lá, ó povo! Ó povo! Ó povo! A 10, a 10!». Depois, na escola, imaginou a vida deste vendedor.

Breve retrato de P

P. é um vendedor de CDs, que anda de feira em feira, é solteiro, tem 25 anos, vive num apartamento em Viseu, é de etnia cigana. P. não tem filhos, mas gosta de ter sempre algum dinheiro para ajudar a sua família e para usufruir de algumas novas tecnologias. É uma pessoa assertiva, divertida, simples e orgulhosa. P. sabe que a vida está difícil e pensa que se isto continuar assim vai ter que emigrar, para conseguir sobreviver e conseguir ter uma vida muito melhor do que a que tem como feirante.

Tatiana Machado, n.º 12.

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