(Homenagem a Nuno Júdice, II)
Abro a caixa do 25 de abril de 1974
Vejo soldados, ouço a rádio, verifico que é
o povo quem mais ordena, lembro o capitão
Salgueiro Maia, escuto “Grândola Vila Morena”e
“ Depois do Adeus”. Sinto o cheiro dos
cravos nas espingardas. Viva a fraternidade,
a amizade, a liberdade de dizer, a liberdade
de crescer, a liberdade de escolher!
Alessia, 7º D
Abro a arca do dia 25 de abril de 1974
Sinto o cheiro dos cravos
que vaidosamente espreitam das espingardas
dos soldados. Já não pressinto o medo,
a tristeza e angústia na cara das
pessoas. Olho e, de repente,
a multidão sai à rua.
Catarina Lourenço, 7º D
Abro o baú do dia 25 de abril de 1974
Vejo uma grande revolução, soldados, espingardas e cravos.
Sinto que a ditadura chegou ao fim! A multidão ri e
Chora de alegria: finalmente, vivemos em
Democracia!!!
Andreia Fernandes, 7º D
Abro a arca do dia 25 de abril de 1974.
Vejo que é o povo quem mais ordena. No ar,
sinto o cheiro dos cravos. Vivo em liberdade e
em Democracia.
Beatriz Carvalheira, 7º D
Abri a arca dos tempos anteriores ao dia 25 de Abril de 1974
Vi guerra, senti o medo, a tristeza, a ameaça. Lembrei-me
de Salazar, da PIDE e da ditadura.
As flores e os frutos de uma revolução
(Homenagem a Eugénio de Andrade)
Cravos , homens revolucionários, golpe de Estado ,
Lisboa , capitães, forças armadas, liberdade ,
fraternidade, igualdade, Zeca Afonso,
políticos , “Grândola Vila Morena,”
rádio, revolução, espingardas, soldados ,
“ E Depois do Adeus,” “Somos Livres” e
“ Menina dos olhos tristes,”
25 de abril , PARA SEMPRE!
Cátia Leonor, 7º D
Revolução, liberdade, golpe de Estado,
capitães, soldados, regime político, cravos,
povo, Lisboa, Terreiro do Paço,
forças armadas, fraternidade, igualdade,
vontade, democracia.
Tudo isto conquistado num só dia!
Beatriz Duarte, 7º D