Filha de Asclépio (Esculápio) e Epíone, era a Deusa da Preservação da Saúde, logo, da prevenção da doença. Corresponde à deusa romana Salus, donde deriva a nossa palavra “saúde”.
É representada (sozinha ou acompanhada de seu pai) a dar de beber de uma taça ou cálice a uma serpente; com o tempo, o «Cálice de Hígia» tornou-se um dos símbolos da Medicina e, especialmente, da Farmácia.
O nome de Hígia está etimologicamente ligado à Saúde:
Hígia ou Higeia (gr. Ὑγιεία)
Ύγίεια [hygieia] s. f. Saúde; cura.
Ύγιής [hygies] adj. São, robusto.
Ύγιάζω [hygiazo] v. Curar.
Ύγιαίνω [hygiaino] v. Estar são, ter boa saúde; recobrar a saúde, curar-se.
Ύγιής [hygies] adj. São, robusto.
Ύγιάζω [hygiazo] v. Curar.
Ύγιαίνω [hygiaino] v. Estar são, ter boa saúde; recobrar a saúde, curar-se.
Curiosidade: Em grego, o verbo καχετέω [kakheteo] significa «ter má saúde»; daqui deriva o adjetivo καχεκτικός [kakhektikos], «fraco, que tem má saúde», que deu origem ao adjetivo português caquético.
Ύγιεινός [hygieinos] adv. De maneira sã.
Ύγιεινή τέχνη [hygieine tekhne] s. f. Arte de conservar a saúde.
Deste último conceito deriva uma palavra portuguesa bem conhecida:
higiene s. f. 1. Conjunto de práticas e princípios que visam preservar e melhorar a saúde. higiene íntima, a que se relaciona com o aparelho genital. higiene mental, conjunto de medidas que permitem realizar a profilaxia dos fatores nocivos à saúde mental, ao equilíbrio psicológico. higiene pública, conjunto de meios de que um estado dispõe para assegurar a saúde dos cidadãos, no interior do país. 2. Limpeza e conservação de um espaço, lugar ou objeto.
(Adaptado do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia de Ciências de Lisboa)
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