Viagens na minha terra… com a língua dos outros

Psst! Hey, Amanda! Have your heard the latest gossip about that soldier on the roundabout?

Psst! Hey, Amanda! Have your heard the latest gossip about that soldier on the roundabout?

 

Hey boys! We feel so refreshing in this shadow. Who wants to drink lemonade?

Hey boys! We feel so fresh in this shade. Who feels like some  lemonade?

The fish have weapons… Run!

The fish have weapons… Run!

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Be aware! The giant squid with the green eyes got stuck in our Varosa!

 

On a foggy day, rolling down the Canyon, here finally comes D. Sebastião

On a foggy day, rolling down the Canyon, here finally comes D. Sebastião

 

I love water up to my neck!

I love water up to my neck!

One rock to another: is it just me or are we being followed?

One rock to another: is it just me or are we being followed?

 

Swallowed by an abyss!

Swallowed by an abyss!

A blue sky, hills, hills and a river… what else?

A blue sky, hills, hills and a river… what else?

Miroir, miroir, suis-je le plus beau paisage du monde ?

Miroir, miroir, suis-je le plus beau paisage du monde ?

 

 

 

 

 

 

 

 

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Entrevista a uma grande leitora da escola

Conhecida como uma leitora criteriosa, a Sra. Professora Ana Maria Batista Oliveira aceitou, amavelmente, o nosso pedido para conhecermos melhor a sua experiência com os livros.

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1)     Desde quando é que se considera uma leitora?

Começo por referir que não sou uma grande leitora. Leio algumas coisas, mas não tanto quanto gostaria. De qualquer forma o gosto pela leitura acompanha-me desde a escola primária.

2)     Como é que começou a interessar-se pela leitura?

Na altura, a partir dos 10, 11, 12 anos, íamos à Biblioteca Itinerante que quinzenalmente se frequentava, às 4ªs feiras à tarde, para requisitar (sem qualquer custo) os livros e, regressávamos depois para devolver e voltar a requisitar outros. No tempo de férias sempre se levavam mais exemplares… O entusiasmo era grande e, entre amigos e colegas, trocávamos ideias acerca dos preferidos, das temáticas e dos gostos pessoais.

3)     Teve alguém ou algum livro que a tenha encorajado nesse sentido?

Vários me entusiasmavam à medida que ia crescendo. Quando mais jovem interessava-me por temáticas sobre aventuras, investigação, suspense, espionagem… Gostei muito de livros de mistério, tendo lido as obras quase todas de Agatha Christie , de Arthur Conn Doyle, com o seu famoso Sherlock Holmes, e como qualquer jovem da época , li as obras de Júlio Dinis, entre outros. Depois, no Ensino Secundário, comecei a gostar de obras de outros géneros e de outros autores, entre os quais, Eça de Queirós.

4)     Porque e para que lê?

Leio porque de facto, acho que um livro é uma companhia, é um mestre, é o amigo que em silêncio nos ensina, nos desperta, nos inquieta, nos faz pensar, com o qual  nos identificamos e que tanto nos oferece …

Também leio por distração, por passatempo… Não é por acaso que mudamos os gostos em diferentes momentos da nossa vida.

5)     Tem alguém com quem partilhe as suas experiências de leitura ou sente-se algo isolada neste assunto?

Tenho a sorte de poder partilhar experiências com pessoas amigas e trocar as obras, pois tenho consciência de que nunca podemos ter todos os livros. Se emprestarmos uns aos outros, é mais fácil e é uma mais-valia. A experiência de se partilhar ideias é muito enriquecedora, as perspetivas de um autor,  por vezes, têm várias interpretações e assim podemos conhecer também algumas e não apenas a nossa.

6)     Houve algum livro que a tenha influenciado nalguma decisão da sua vida?

Não. Por norma não procuro livros que me ajudem a tomar decisões. O que me acontece é ler algo que, por vezes, se relaciona com situações que já vivenciei e que vão ao encontro do que penso sobre determinado assunto.

7)     Alguma vez passou por situações semelhantes ou até mesmo iguais a algum livro que tenha lido?

Sim. Creio que todos nós já reconhecemos por escrito muitas situações que se enquadram perfeitamente com a nossa forma de estar, de pensar e de viver. Aliás quem procura temáticas relacionadas com o ser humano, tem mesmo de as encontrar. Não que tudo já tenha sido escrito sobre esse assunto, mas a perspetiva abordada pode ser sempre diferente. É que o Ser Humano, no seu todo, tem muitas vertentes a aprofundar.

8)     Tem algum (ou alguns) livro (s) que a tenha (m) marcado profundamente?

Seria injusta se citasse um livro. Há vários e quando gosto muito, por vezes repito partes desse livro, abrindo-o numa página à sorte e voltando a deliciar-me com o texto.

9)     Como escolhe os livros?

Se gosto muito de um autor em particular, tenho por hábito ler várias das suas obras para o conhecer melhor.

Gosto de ler algumas obras assinaladas com prémios, para estar por dentro das novas tendências (mesmo que venha a concluir não serem da minha especial preferência)

Mais do que temas específicos, procuro muito a forma como se escreve. As palavras que parecem ser sempre as mesmas (já todas foram inventadas….) aparecem sempre de forma diferente.

Interessam-me temas relacionados com as relações humanas, a psicologia, sobre a vida, as angústias, as incertezas, as paixões…

10) Em que altura e onde é que prefere ler?

Leio para descontrair, se puder, depois do almoço ou do jantar, em casa. Leio pela manhã, nas férias, porque gosto da manhã e os locais são variados (até serve a mesa de um café se o espaço estiver sossegado). Leio quando posso e em vários locais. No verão o livro acompanha-me na praia, na piscina, no comboio… embora nestes locais as leituras sejam mais leves; contos soltos, revistas, etc.

11) O que faria para adquirir um livro que não conseguisse encontrar?

Hoje em dia é fácil. Com o acesso às novas tecnologias, pesquisaria na internet e certamente que, ou na FNAC, Bertrand ou outra livraria o encontraria. Haveria ainda a possibilidade de se mandar vir do estrangeiro. Gosto da relação física com o papel, não conseguiria ler um livro no computador, por exemplo.

12) Tem algum conselho para tentar convencer mais gente a ler?

Sim. Há sempre alguém que podemos consultar porque simpatizamos, temos gostos em comum. Assim, devemos aproveitar os seus conselhos acerca do que partilhamos e das sugestões que apresenta. Depois devemos ler, insistir…procurar. Mesmo que não se goste do que nos indicaram, não devemos parar, pois de certeza que de insistirmos vamos encontrar uma identificação com um ou vários géneros.

Devem procurar, no início, os temas que lhes agradam, sejam de coleções, de viagens, de automóveis, de caça, de investigação, de animais, de flores, de poesia, sei lá, pensem nos gostos pessoais e vão encontrar algo…

Já alguma vez se interrogaram como é que determinado autor conseguiu escrever aquela obra extensa e complexa? Que génio é capaz de relacionar daquela forma, de nos surpreender? Já pensaram no que perderíamos se não o tivéssemos conhecido?

13) Que livros recomendaria a outro leitor (estando ele disposto a experimentar livros de qualquer género)?

Se for jovem adolescente, deve ler muito, vários temas para procurar encontrar o seu gosto pessoal, mesmo que sejam romances, ficção,… aconselho sempre a pedirem ajuda para não ficarem com ideias distorcidas.

Considero obrigatório ler as obras dos clássicos portugueses.

Se o leitor estiver disposto a ler de qualquer género deixo aqui algumas sugestões:

 

-Virgílio Ferreira, Em Nome da Terra ;

– Eça de Queirós, A Relíquia

– Aquilino Ribeiro, A Casa Grande de Romarigães

– José Saramago, O Ano da Morte de Ricardo Reis

– Mário Vargas Llosa, Conversas na Catedral

-Catherine Clément , A viagem de Théo;

– Augusto Cury , O vendedor de Sonhos

– Rosa Lobato Faria, O Romance de Cordélia

– Lídia Jorge, O vento assobiando nas gruas

-No teu deserto, Miguel Sousa Tavares

– Mário Zambujal, Dama de Espadas

– José Luís Peixoto, Nenhum Olhar

-Gonçalo Cadilhe, Nos Passos de Magalhães

-Mo Yan, Peito Grande , Ancas largas

– Russel Stannard, O tempo e o Espaço do Tio Alberto

14) Quer acrescentar alguma coisa para a conhecermos melhor como leitora?

Espero não vos ter dececionado com as minhas respostas. Certamente recolheriam mais de outras pessoas que, de facto, são grandes leitores, não por lerem muita quantidade, mas por lerem Grandes Autores.

Gosto de um bom enredo, mas a forma como é descrito é sempre mais importante.

O que me fascina mais nas minhas leituras é o prazer de contemplar as frases, parar e ler de novo, tentar entender o seu significado. Como é possível que alguém ponha no papel as palavras certas, as personagens que vamos entendendo ou construindo, com quem dialogamos, gostamos e até conversamos? Como é que alguns autores têm tanta inspiração/inteligência? Por vezes olhamos para uma frase, um texto e pensamos «que maravilha!» Isto é mesmo assim, que bonito que ficou este texto, tão fácil, com palavras carregadas de sentido, de emoções, de sensações auditivas, de cheiro, de tacto, de movimento, que nos transportam para situações por nós vividas com grande expressividade. Eu não o conseguiria escrever, muito menos daquela forma. Isso distingue bem quem sabe, ou no meu entender distingue os melhores …. Pelo menos se o leitor o souber apreciar já seria muito bom.

Sendo eu da área das Ciências, a Literatura fascina-me.

 

Sebastião Perestrello, 12.º B

 

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Minibiografias de heterónimos

A ideia é criar minibiografias de personagens imaginárias. O desafio consiste em fazê-lo   em 50 palavras.

Mona Lisa Sempreviva

Sou a Mona Lisa, tenho várias filhas de diferentes pais, sou viúva, pois o meu marido morreu há V séculos. Todos querem cuidar de mim, mas agora estou em Paris num lar de terceira idade onde também está a Vénus de Milo, a quem, coitada, já amputaram os dois braços.

 Iturbino Lacerda

 Técnico na mistura de areia com cimento, trolha. Cedo deu indícios de que essa profissão lhe estava no sangue, pois aos dez anos confundiu areia com açúcar amarelo.

Trinta anos, casado, desempregado e pai de um filho e meio, há quem diga que vem outro a caminho. Reside no Porto.

 António Pacífico de Oliveira Sossegado

Cinquenta e oito anos, alto, magro e “ com tendência a estar de boca aberta”. Devido à profissão de astrólogo, olha muito o céu. Traficante de sardinhas, como hobby. Reside no Sítio das Solteiras (Tavira) e está casado com Maria das Dores, médica e natural de Senhora dos Alívios (Baião).

Alexandre José de César Roteiro

Nunca foi de falar. Nascido em 1996, três anos mais velho do que sua irmã. Alexandre é normalmente frio para quem não conhece devido ao seu silêncio e respostas curtas. Até aos 10 anos viveu em Lisboa. Agora está em Baden-Baden, Alemanha; é na verdade carinhoso. Ninguém o conhece inteiramente.

Maria Luísa Brinde

Nos loucos anos 20 nasceu, a mais louca de todas. Viveu de festa em festa. Era apaixonada por todos os prazeres da vida, principalmente por tórridos e breves romances. Teve cinco filhos de três homens. Morreu aos trinta, quando, drogada, se atirou da varanda de sua casa acreditando que voava.

Alessandra Pálinov

Alessandra não sai de casa desde os dezoito. Tem medo do mundo. Pálida, solitária, assim vive. Os irmãos enviam-lhe comida todas as semanas. De vez em quando espreita pela janela, mas rapidamente se recolhe, temendo uma invasão da sociedade. É feliz na companhia dos seus livros e das suas plantinhas.

Francisco Lucena e Vale

Pai, avô e marido, assim é Francisco. Vive para os outros, principalmente para a família. Sempre a considerou um pilar fundamental para manter a estabilidade emocional. Nascido num meio aristocrata, teve uma educação profundamente marcada pelos valores religiosos e pela tradição, que fez questão de passar para os seus descendentes.

 

 

 

 

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Interação com Bibloteca da Escola Secundária da Escola Latino Coelho

Esta galeria contém 3 imagens.

No passado dia 12, alunos e professora do Clube deslocaram-se à biblioteca da Escola Secundária de Latino Coelho, onde, no âmbito da Semana da Leitura, dinamizaram uma oficina de escrita, com a turma do  7.º A. Expondo e explorando o … Continuar a ler

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Biografia mínima

Minissaga, minibiografia, concentrado de uma vida, enfim, a vida em 50 palavras, a partir de um exemplo dado por Daniel H. Pink no livro A Nova Inteligência.

Nasceu e reside em Lamego. É a irmã mais velha. Atualmente, estuda Economia. Sempre que pode ajuda os pais no restaurante. Tem muitos objetivos, entre os quais concluir o curso e fazer muitas viagens pelo mundo. Pretende acabar a sua vida rodeada de pessoas que gostem dela. E ser feliz.
Ana Ribeiro, 12º B

Tem 18. Filho dos pais, irmão do irmão, neto dos avós e igual a todos os outros (na parte branca dos olhos). Reside numa casa com portas e janelas situada numa quinta. Estuda conomia, já em criança gostava de moedas, come, dorme e joga computador. Esta é a sua vida.
Marcelo Guedes, 12.º B

Maria Helena Sequeira, 17 anos. Nascida a 31 de maio de 1995, em Lamego. Vive com os seus pais e com o seu irmão mais novo, em Lazarim. Cresceu e estudou por lá até aos dez anos. Já mudou duas vezes de escola. Atualmente, estuda onde nasceu. Gosta de cozinhar.
Helena Sequeira, 12. B

Na Terceira nasceu a segunda das três M’s. Cedo voou para o interior do continente. Desde os quatro meses que vive em Lamego. Espera ansiosamente por ir à descoberta de lugares desconhecidos e brevemente o fará. Para já, diverte-se com os amigos, goza o dia, aproveita a vida ao máximo.
Matilde Vellosos, 12.º B

O mais velho de quatro, feliz desde que nasceu numa madrugada de nevoeiro no meio do verão. Esteve em cinco casas e quatro escolas, gozado na terceira. Esteve para viver na Alemanha, mas não ofereceram trabalho aos pais. Sebastião José da Costa Reis Perestrello de Vasconcellos mora atualmente em Lamego .
Sebastião Perestrello, 12.º B

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«Quem sou eu?»

A pergunta a que Fernando Pessoa dá várias respostas inconclusivas foi feita aos alunos que se autocaracterizaram dizendo o que acham que são, de que gostam e de que não gostam.

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Sebastião

Introvertido

Oh, olá… Não reparei que estavas aí. Estava perdido nos meus pensamentos… Eu costumo fazer isso; é um sítio tão calmo e interessante… Muito mais que muitas pessoas, mas não, não interpretes isto mal, eu gosto de falar com outros, apenas prefiro, aliás, preciso de estar algum tempo sozinho todos os dias. Ajuda a clarear as ideias, a descontrair e é bastante agradável. É também a razão pela qual evito multidões e sítios com muito barulho. O facto de não conseguir pensar incomoda-me bastante, e se isso se mantiver por muito tempo, deixo até de me conseguir concentrar em seja o que for a não ser nisso.
Geralmente não me expresso muito, prefiro manter as coisas para mim mesmo, não por egoísmo, mas por incerteza da veracidade, por vergonha, ou por simplesmente achar que não é boa altura para falar. Eu podia mostrar-te a minha mente, mas acho que somente eu a entenderia realmente. É muito confusa, não me importava de ta explicar, se quisesses, mas não sei bem se devia…

Lucidamente insano

De que serve ser são? Apenas se vê o mundo de uma forma que faça sentido. Não raro um só sentido.
De que serve ser insano? Vê-se um mundo de uma forma que não faz sentido nem a quem o vê.
Ser lucidamente insano pode parecer um paradoxo, e na verdade, até o é, mas ao ter a capacidade de ver o mundo de uma forma diferente e ainda conseguir ter consciência da realidade, abre uma quantidade infindável de maneiras de lidar com as mais variadas situações, de pensar “fora da caixa”, algo tão encorajado nos dias de hoje, de tornar a vida menos aborrecida, menos monótona e mais livre.

Multidões

Um grande aglomerado de gente, num espaço pequeno: não sei bem o que é que algumas pessoas vêm de agradável nisso. Talvez gostem do contacto que têm com os outros, do barulho, da dinâmica que a multidão traz, ou simplesmente da sensação de que estão incluídos.
O contacto não me permite mover como quero; o barulho não me deixa pensar; a dinâmica é para quem não tem confiança para fazer o que precisa sozinho/a e a sensação de inclusão é falsa, desaparece assim que o grupo é dissolvido.
É certo que as multidões são úteis, aliás, muitos acontecimentos históricos não teriam ocorrido sem elas. Contra essas multidões não tenho nada, pois elas foram criadas por uma boa razão e todos os participantes tinham um objetivo em comum. Apenas acho que nos dias que correm, o povo procura todo o tipo de razões para se juntar. Eu sei que o ser humano é um animal social, precisa de conviver, mas acho que é de mais. Aprendam a desenrascarem-se sozinhos, que isso é uma das principais qualidades de um português!

Videojogos

Explicá-lo não é algo que realmente possa dizer que seja fácil, o gosto por videojogos acaba por crescer na pessoa à medida que os joga. São como uma espécie de portal para tudo o que possa ser imaginado, seja esse mundo triste, alegre, estranho, demente, corrupto, pixelizado, geométrico ou simplesmente… errado.
Jogos há-os de todo os géneros: corridas, combate, guerra, puzzle, estratégia, sobrevivência… o mais provável é pensares num tipo e eu ser capaz de te apontar um jogo dentro desse género. Há jogos para todos os gostos.
É através deles que uma pessoa pode viver estórias de maneiras impossíveis em livros ou filmes, porque pode fazer-se parte delas, pode-se moldá-las à nossa maneira, pode influenciar-se como elas se desenrolam, embora isto só em certos tipos de jogos. Mesmo que não possamos influenciar o seu desfecho, ainda são capazes de nos contar estórias incríveis, de nos ensinar, de nos mostrar outras maneiras de ver as coisas, de nos ajudar a aliviar o stress, de nos apresentar desafios, mas principalmente, de nos divertir.
Os videojogos são uma coisa fabulosa. Claro que tudo o que é em demasia não faz bem e nem tudo nos videojogos é bom, mas é certo que há bem mais aspetos positivos do que negativos, independentemente do que os media em decadência, que são a televisão e os jornais, possam dizer.
Gostava ainda de deixar uma breve referência a um excelente jogo. O mais provável é que a maioria não a entenda, mas fico contente se pelo menos uma pessoa a perceber.
The cake is a lie.

Sebastião Perestrello, 12.º B

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Bruno

Calor

Não gosto de calor porque faz mal a seres belíssimos, destrói o planeta, mata os pinguins, os ursos polares e até os pardos.
Prefiro frio porque podemos ver tudo coberto de neve e animais a pisá-la como tigres, por exemplo.

Tigres

Tigres, porquê?
Adoro tigres
Por serem dos mais belos animais à face do planeta e com uma grande capacidade de decisão para definir como hão de caçar.
Por serem dos seres com mais cuidados com a sua pelagem para se poderem esconder e ter sucesso no ataque à sua presa.

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Matilde

Impulsiva

Quando se quer demonstrar determinado ponto de vista há que reflectir calmamente, pensar duas vezes antes de falar. É isso que me faz falta. A calma escapa-me facilmente em situações de confronto de opiniões, de ideias, de reflexões. Já muitas vezes me arrependi de agir impulsivamente. Muitos desistem de discutir comigo pois percebem que eu não consigo vencer este obstáculo do meu ser. Como posso eu cercá-lo? Como posso eu dominá-lo? Como? Como?
No entanto, esses que desistem, que se afastam são aqueles que não são essenciais para me acompanhar ao longo da vida. A meu lado, preciso de alguém que lute, que desafie, não que desista. Assim eu me defino, e assim, aqueles que verdadeiramente importam, gostam de mim.

Sonhadora

Para mim a vida é um sonho feito de sonhos. Cada ambição minha é um sonho. Um sonho que por vezes temo que não passe disso mesmo, de um sonho. Estes não caiem do céu e pousam suavemente sobre as minhas mãos. É preciso determinação e esforço, muito esforço.
Sonhar eu preciso. E tu?


Camisolões de lã

Ideais para um dia gélido de Inverno. Um daqueles dias em que só me apetece enroscar no sofá, embalada pelo crepitar da lareira, envolvida num confortável calor que aviva ligeiramente a cor das minhas bochechas e, claro está, de mergulhar num camisolão de lã. De preferência, feito com lãs de várias cores e tons. É certo que também gosto deles simples, lisos, mas com diferentes padrões e formas são sempre mais divertidos de usar.
Nas lojas encontram-se verdadeiros exércitos deste género de camisolas, no entanto, não superam aquelas feitas à mão pela mãe, pela avó ou até por nós próprios. Essas são originais, únicas, sem preço.


Boatos

Muito voam os boatos. Voam de boca em boca. Com que utilidade? Satisfazer as beatas sedentas de coscuvilhices e manchar a honra de alguém, destruindo em segundos o que demorou anos a construir.
Boatos? Que voem para longe!

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Marcelo

Divertido

Quando penso se sou divertido não sei se chore, se ria.
Acho que sou divertido, os outros também. Por me achar divertido será que me tenho de descrever de forma divertida? É que duas frases não chegam para divertir quem esteja a ler que sou divertido.
Acabei de chegar àquela parte do texto em que não sei o que hei-de de escrever e o texto ainda está tão pequeno. Não sei como nem porquê, mas a certa altura nesta descrição entra um gato: “ miau, miau, miau, miau, miau, miau, miau, miau…miau”.
Bem, acho que assim o texto já está um pouco maior. Obrigado, gato, por acrescentares umas linhas à minha descrição.

Pessimista

Sou pessimista.
Vejo em tudo contrariedades que às vezes me fazem pensar se sou pessimista ou se é o mundo que é péssimo. De qualquer das formas, um pessimista é igual a um optimista mas com experiência, ou será uma pessoa que dando-lhe a escolher entre dois males escolhe os dois? Um pessimista é aquele que vê em todo o lado: “Proibida a entrada a pessimistas”.
Por falar nisso, acho que este texto está pessimamente mal escrito.

Peixe

Nunca fui muito com a cara dele.
De várias cores, e formatos lá anda ele a molhar as escamas no imenso oceano até ser colhido por uma rede e vir parar ao nosso prato.
Há quem o cozinhe de várias formas.
Cozido? Assado? Frito? Grelhado?
Gosto mais dele na água.

Sol

Sem querer inferiorizar a chuva, o nevoeiro ou neve, acho que o sol é melhor.
Depois de uma semana de chuva, um dia de sol sabe muito bem.
Sol lembra muitas coisas boas: verão, praia, calor, vida…
Viva o sol!
Estou na sala sentado. Não sei se está sol lá fora, mas como vou enchendo este texto de sol, consigo imaginá-lo a derramar brilho sobre as coisas e a arrancar sorrisos às pessoas.

Marcelo Guedes, 12.º B

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