Academia do Pensamento Complexo: Desafios da ComplexCidade
Uma atividade que foi “uma coisa fora do normal”, disse o Gonçalo, do 11.º C, ou segundo a Adriana, da mesma turma do Gonçalo, “uma ótima experiência, uma boa oportunidade”. Ou, como disse a Ana Lúcia, do 12.ºC, uma “atividade simplesmente fantástica e maravilhosa (super top mesmo!)”. Ou ainda, nas palavras da Lea, do 10.º B, “uma atividade extremamente bem pensada”, “incrível o pormenor e a imaginação de tudo”. Era como se “estivessem estado mesmo numa Academia”, relatou a Maria Exposto, também do 10.º B. Para a Ana Francisca, do 11.º B, foi “uma experiência diferente”. Ajudou a Mariana Serra, do 12º B, a explorar os seus pensamentos e a perceber como funcionam. Já a Sarah, também do 12.º B, disse que a ajudou a ter uma visão completamente diferente de um problema, aumentando assim o número de soluções disponíveis. E a Rita, da turma da Sarah e da Mariana Serra, disse que a atividade “(que foi fantástica)”, ajudou-a porque aprendeu “a pensar de uma forma mais eficiente acerca de problemas e analisá-los como um todo em que tudo está relacionado”. A Ana Rita, do 11.º B, disse ter sido “uma atividade diferente de outras, uma atividade capaz de nos levar a pensar e a raciocinar acerca de acontecimentos para lá daquilo com que estamos habituados a lidar”. Também disse que “devia haver mais alunos a participar”. A Maria de Lurdes, do 11º B, disse que tudo era muito estranho no início, mas que foi “uma experiência muito educativa e divertida”. A Carolina Santos, do 10.º A, referiu que a atividade “contribuiu para que na sua vida pessoal se pusesse mais no lugar do outro para tentar compreender a perspetiva de todos”. A Maria Inês, do 11.º B, concorda com os colegas. Diz que a atividade a ajudou “a desenvolver formas de resolver um problema específico tendo em conta as circunstâncias, o que no futuro pode ser bastante útil quando estiver face a um problema”.
E agora vejam o que mais disse a Ana Lúcia a propósito da atividade: “numa realidade, existem sempre vários lados e que para se encontrar uma solução para um certo problema, é essencial entender (ou tentar entender) esses lados. Uma pessoa não é uma linha reta, nem um desenho previsível num plano; à mais ínfima mudança, ela muda e isso não é necessariamente mau, mas é essencial entender essa mudança e o que as nossas “soluções” (atitudes) podem desencadear nos vários lados. Mais que aplicar a aprendizagem de explorar todos os intervenientes e lados numa realidade no âmbito profissional, também podemos e devemos aplicá-la a nível pessoal. Ainda mais quando o que está na “moda” é apenas ver um dos lados de uma realidade enorme e mutável”. Fica alguma coisa por dizer? Bom, fica. Fica por dizer que também os Professores Ana Melo e Leo Caves, investigadores doutorados da Universidade de Coimbra, gostaram muito dos alunos do nosso Agrupamento. Gostaram tanto que decidiram voltar para continuar viagem com o mesmo grupo, no dia 22 de maio, novamente das 14:00 às 17:00 horas. Até lá, então!
Vítor Oliveira,
Professor do QA do GR 410
Alunos do Agrupamento de Escolas da Sé - Lamego participaram no Desfile de Carnaval 2019 realizado na Cidade de Lamego
O desafio foi-nos lançado: “O tema do Carnaval 2019: A Máscara de Lazarim”.
Desafio aceite. Mãos à obra.
Desde logo, Alunos, Educadoras e Professores, Assistentes Operacionais, Pais e Encarregados de Educação e demais comunidade educativa do Agrupamento de Escolas da Sé, Lamego, colocaram toda a sua imaginação e empenho, contribuindo para que o Desfile de Carnaval, que no dia 1 de março teve lugar nas principais artérias da cidade de Lamego, tivesse o impacto e êxito esperados. As nossas crianças, da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, saíram para a rua, apresentando a todos aqueles que quiseram assistir um desfile de enorme beleza e tradição.
Os Centros Escolares de Lamego nº2 e de Lamego Sudeste, em estreita articulação, desenharam um desfile onde foram retratadas as diversas etapas da confeção de uma Máscara de Lazarim. Desta forma, o Agrupamento de Escolas da Sé, Lamego, contribuiu também para o apoio à Candidatura da Máscara de Lazarim a Património Cultural Imaterial da Humanidade.
Para além de todas as pessoas e entidades envolvidas, um agradecimento especial à Pirotecnia Duarte que nos presenteou com um espetáculo representativo da “Queima do Compadre e da Comadre”.
O Coordenador do Centro Escolar de Lamego n.º2
Acácio Mendonça
Participação de alunos do Agrupamento na 3.ª Edição de Experiências de Física
No dia 13 de fevereiro, os alunos do 10.º ano do Curso de Ciências e Tecnologias deslocaram-se ao Instituto Politécnico de Viseu para participarem na 3.ª Edição de Experiências de Física.
Esta atividade de exterior, realizada no âmbito da articulação curricular entre as disciplinas de Física e Química A e Biologia e Geologia, teve como principais objetivos: promover a interligação entre a teoria e a prática, contactando de perto com o mundo do saber e do conhecimento, através de diversas atividades laboratoriais; desenvolver a curiosidade científica e reforçar/motivar para determinadas aprendizagens.
Todos os alunos se mostraram entusiasmados no desenvolvimento das atividades que lhes foram propostas e, no final, evidenciaram uma clara satisfação com a participação na iniciativa.
As Professoras,
Ana Maria Oliveira e Gina P. Correia
Alunos do Agrupamento assistiram e participaram nas Peças de Teatro "Auto da Barca do Inferno" e "Aquilo que os olhos vêem"
Fomos ao Teatro
Dia Internacional da Recordação das Vítimas do Holocausto - 27 de janeiro
“PASSEM POR NÓS NO AUDITÓRIO” – 10.º C
27 de janeiro - Dia Internacional da Recordação das Vítimas do Holocausto
Há muitas formas de apresentar o Holocausto. Como uma história impessoal de factos, de paisagens políticas, de reveses económicos, ou como um retrocesso civilizacional. Os alunos do 10.º C, com a ajuda do Professor Jorge Reis e dos alunos do 10.º B, escolheram outra via – a do significado do Holocausto. Colocaram-no em perspetiva, mostrando que foi um evento profundamente traumático que dificilmente pode ser compreendido mesmo pela mente mais empática. Ainda que muitos milhões tenham sido vítimas das atrocidades dos nazis, quem morreu de facto foram pessoas vibrantes e reais com vidas vivas, com famílias e amigos. Por isso, a 28 por causa de 27, evocaram-se, no nosso Agrupamento, as pessoas comuns - pais, mães, irmãos, tios, avós, primos -, que eram pessoas extraordinárias e que hoje são fantasmas. Se queremos compreender o mundo em que vivemos, temos de recordar o incompreensível, a ignomínia ímpar, com toda a solenidade, para evidenciar o que nunca é óbvio - a barbárie como mal banal.
Professor Vítor Oliveira
Dia da Internet Mais Segura
O Dia Internacional da Internet Mais Segura celebra-se a 5 de fevereiro em 2019 com o slogan "Juntos por uma Internet melhor". Este dia, também conhecido como Safer Internet Day, tornou-se um evento marcante no calendário da Cidadania Digital. Todos os anos, apresenta um tema diferente, sendo o tema deste ano "Online pelos Direitos Humanos".
O nosso Agrupamento assinalou este dia de 5 a 7 de fevereiro, junto das turmas do 5.º ano e do 11.º ano de escolaridade, com o objetivo de promover uma utilização segura da internet.
A professora,
Cristina Parente
Quem tramou a Inspetora Saltão?
Quem tramou a Inspetora Saltão?
Diga-se que alunos do 12º estiveram à altura da desconstrução. Perguntaram, criaram as suas próprias narrativas e foram para casa a pensar quem tramou quem no caso da Inspetora Saltão.
Professor Vítor Oliveira
Resistir e Com-Pensar
O a vir será sempre o a vir. Se o que foi serve para alguma coisa, é para que, de entre as possibilidades possíveis, um certo a vir possa vir a ser. E é o que pode vir a ser e não o que foi que verdadeiramente nos condiciona. Quando e porque antecipamos. Quando e porque expectamos. Quando e porque especulamos. Quando e porque potencializamos. Quando e porque esperamos. Quando e porque acreditamos que podemos escolher. Mesmo que não seja mais do que uma escolha “fatalmente fatal”.
Podemos dizer que o a vir pode ser melhor ou pior, mas sabemos que o ponto de vista do universo é uma possibilidade impossível. Ainda assim, podemos fatalmente escolher desistir ou resistir. Fatalmente, no nosso Agrupamento, escolhemos resistir e com-pensar. Escolhemos educar e não endoutrinar. Escolhemos que podemos sempre ouvir, mais do que falar. Que devemos ouvir antes de falar porque ninguém sabe tudo. Na verdade, sabe mais quem sabe isto. É a promessa da folha em branco.
Resistir e com-pensar pode acontecer em qualquer altura, em qualquer lado, de qualquer forma. No dia 10 de janeiro, das 11 às 13, aconteceu por causa do facto das desigualdades injustas assentes numa diferença arbitrária e moralmente irrelevante. Resistiu-se e com-pensou-se, de alguma forma. Obrigado Lurdes, Tatiana, Maria Inês, Francisca, Maria, meninas do 10.º A, do 10.ºB, do 10.ºC, do 12.ºB, do 12.ºC, Inês, Luana, Sabrina, João, Rafael, João Adrega, Inês Bártolo e Alexandre. Obrigado “Senhora” Professora Palmira F. Silva (IST) por tudo e tudo e tudo. Mas sobretudo por SER o seu ofício.
Professor Vítor Oliveira