Concurso "Quadros de Natal"
À semelhança de anos letivos anteriores, no dia 14 de dezembro de 2018, decorreu mais um concurso “Quadros de Natal”, na escola sede do Agrupamento de Escolas da Sé – Lamego, onde participaram todas as turmas dos 2.º e 3.º Ciclos.
Imbuídos do espírito natalício, os alunos desenvolveram um excelente trabalho de cooperação e criatividade que, mais uma vez, dificultou a seleção dos vencedores. O júri, constituído para o efeito, atribuiu o 1.º lugar, do 2.º Ciclo, à turma do C do 6.º ano de escolaridade e o 1.º lugar, do 3.º Ciclo, à turma C do 9.º ano de escolaridade.
Professora Marisa Rebelo
A propósito dos 70 anos da DUDH
Quando recebi o convite do Professor Vítor João Oliveira aceitei de imediato. E aceitei com redobrado prazer por se tratar da MINHA escola secundária. Há 23 anos que não cruzava aquele portão. Voltar a entrar na Escola Secundária da Sé foi uma emoção enorme; consegui conter as lágrimas, viajei no tempo e voltei a reviver os meus tempos (felizes) de aluna.
Desta vez, entrei na escola como elemento pertencente ao outro lado – como professora; entrei não para aprender, mas para ensinar aquilo que tenho vindo a aprender ao longo dos anos. O tema não era fácil – falar de segurança associada à religião islâmica.
Falar de Islão e Segurança, com linguagem adaptada a alunos do secundário, não é fácil. Mas a aula fluiu, os alunos estiveram bastante atentos e, na minha modesta opinião, correu muito bem.
Com esta aula, procurou desconstruir-se a ideia de que o Islão é apenas sinónimo de violência e que todos os muçulmanos são violentos. Neste particular, foi necessário relembrar que o mundo árabo-muçulmano tem uma característica peculiar – uma vez que as esferas política/secular e religiosa interagem continuamente e estão dependentes uma da outra, a religião aparece como um fundamento irrefutável em todos os discursos políticos.
A religião surge, então, como um importante veículo de condução de massas. Na verdade, muitas vezes, é por intermédio da fé que se conseguem movimentar as populações rumo a determinado objectivo. Consequentemente, nos países muçulmanos, o Estado não se pode separar da religião, visto que ela condiciona o poder. Deste modo, assistimos a uma verdadeira instrumentalização da religião por parte de alguns movimentos no sentido de conseguir alcançar os seus objectivos (políticos). Com base nos fundamentos da religião, esses movimentos procuram edificar um Estado que vele pelo respeito pela religião. E usam o terrorismo para edificar esse Estado.
Apesar de, actualmente e perante a ameaça terrorista premente, se falar em choque de civilizações, temos que ter em mente que esta se trata de uma guerra contra um inimigo comum a vários Estados modernos: o terrorismo - impessoal e imprevisível. Trata-se de uma guerra contra indivíduos fanáticos que instrumentalizam a religião no sentido de alcançarem os seus objectivos políticos. Indivíduos que usam a religião como um fundamento irrefutável em todos os seus discursos políticos e como um utensílio moldável aos seus interesses. O terrorismo vai muito para além do fundamentalismo religioso... O terrorismo alimenta-se do medo e da possibilidade de desacreditação dos governos legítimos dos Estados de direito, apresentados como incapazes de cumprir o primeiro dos seus fins – a Segurança. Perante isto, não podemos ter medo! O Ocidente não pode ter medo! Ter medo é vergarmo-nos aos interesses destes terroristas e aceitarmos que não temos capacidade de os combater; é deixarmos que nos privem da nossa dignidade, da nossa liberdade e dos nossos valores que tantas guerras (algumas das quais em nome da religião) nos custaram.
Quando falamos de terrorismo e olhamos para futuro, percebemos que ele é, de facto, incerto. Mas, como dizia Victor Hugo, o futuro tem muitos nomes. Para os incapazes é o inalcançável, para os medrosos é o desconhecido, para os valentes é a oportunidade. E esta pode ser a oportunidade de mudança para aqueles que ousem reagir e enfrentar o medo.
Agradeço, mais uma vez, ao Professor Vítor João Oliveira pelo convite e pela oportunidade de me deixar partilhar o que tenho aprendido com os “meus colegas de escola”.
Bem haja!
Professora Doutora Teresa de Almeida e Silva
Agrupamento de Escolas da Sé participa no Concurso Inter Escolas de decorações de Natal
Realizar desejos é possível!
Pela segunda vez, o Agrupamento de Escolas da Sé participa no Concurso Inter Escolas de decorações de Natal, uma atividade inserida no projeto Make a wish vai à escola. Esta é uma iniciativa da Make-a-wish Portugal, cuja missão é realizar desejos a crianças e jovens, dos 3 aos 18 anos, que sofrem de doenças graves, progressivas, degenerativas ou malignas, proporcionando-lhes um momento de alegria e esperança.
Nas escolas do Agrupamento, as estrelas começam a brilhar. Cada estrela é um contributo para realizar um desejo, para ajudar a transformar uma vida.
Realizar desejos faz bem. E está mesmo nas nossas mãos!
Participa!
Cristina Teixeira
Mais de mil novos casos de Sida. Número sobe em Portugal pela primeira vez em dez anos
Mais de mil novos casos de infeção por VIH surgiram em Portugal no ano passado, sendo o grupo etário entre os 25 e os 29 anos o que teve taxa mais elevada de novos diagnósticos.
Segundo o relatório "Infeção VIH e sida" relativo a 2017, realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, no ano passado houve 1.068 novos diagnósticos de VIH, o que corresponde a uma taxa de 10,4 novos casos por 100 mil habitantes.
No ano passado registaram-se ainda 261 mortes em pessoas com VIH, 134 delas em estádio sida, a fase mais avançada da infeção. A idade média à data da morte foi de 52 anos.
Em termos cumulativos, entre 1983 e final de 2017 foram diagnosticados quase 58 mil casos de infeção por VIH, dos quais mais de 22 mil atingiram o estádio de sida, tendo ocorrido mais de 14.500 mortes.
Nos últimos cinco anos, a cidade de Lisboa acumulou o maior número de casos, bem como a taxa mais elevada de diagnósticos a nível nacional.
Em termos de tendência nos últimos anos, o documento do Instituto Ricardo Jorge aponta para uma diminuição de cerca de 40% do número de novos diagnósticos da infeção entre 2007 e 2016, em contraste com o ocorrido em 2017.
O total anual de novos casos foi sendo crescente entre 1983 e 1999, ano com o maior valor acumulado, observando-se a partir daí uma tendência de diminuição anual.
Adaptado de https://rr.sapo.pt (consultado dia 27-11-2018)
Gabinete de Saúde
Sida. "Estamos a diagnosticar mais precocemente, é natural que os números aumentem"
Em entrevista à Renascença, a presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida não deixa de alertar para a necessidade de mais investimento, nomeadamente na prevenção.
A presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida, Maria Eugénia Saraiva, considera "preocupante" o crescimento do número de casos de infeção por VIH em Portugal.
Um relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge revela que foram registados em Portugal mais de novos mil casos, no ano de 2017.
Em entrevista à Renascença, Maria Eugénia Saraiva nota que os casos estão a ser diagnosticados mais precocemente, pelo que é “natural que os números aumentam”, mas não deixa de alertar para o problema da escassez de recursos humanos e financeiros necessários para o combate à doença.
https://rr.sapo.pt (consultado em 27-11-2018)
Gabinete de Saúde
Agrupamento de Escolas da Sé – Lamego na cerimónia de entrega dos “Selos Escolas eTwinning”
A cerimónia de entrega dos “Selos Escolas eTwinning” da Região Norte, decorrida no Teatro da Escola Secundária Sá de Miranda, em Braga, no dia 26 de Setembro, contou com a presença de diretores e professores de 21 escolas e das embaixadoras eTwinning da região Norte, Dr.ª Daniela Guimarães e Dr.ª Teresa Lacerda. Nesta cerimónia, o nosso Agrupamento esteve representado pelos eTwinners Benvinda Lourenço, Cristina Parente, Paulo Monteiro e Rui Rodrigues.
O Selo de Escola eTwinning pretende reconhecer e avaliar o envolvimento, compromisso e dedicação das equipas de eTwinners e dirigentes da mesma escola.
Com este galardão o nosso Agrupamento vê reconhecido o seu trabalho como líder nas áreas de práticas digitais e de eSafety, e na utilização de abordagens inovadoras e criativas, representando uma grande conquista de toda a equipa eTwinning do Agrupamento.
A eTwinner,
Cristina Parente
Sócrates visita o Agrupamento de Escolas da Sé
O título é enganador. É deliberadamente enganador. Ainda que, em boa verdade, o Sócrates, o grego, aquele que foi acusado de corromper a juventude e de não respeitar os deuses da cidade [e depois condenado a beber taça com a cicuta], tenha, de alguma forma, vindo ao Agrupamento de Escolas da Sé - AES, no dia 16 de novembro. Devia ter vindo no dia 15, Dia Internacional da Filosofia, mas era, digamos, assim para o complicado. Depois não vale a pena pensar nisso porque o que importa verdadeiramente é que, não tendo vindo num dia, tenha, de alguma forma, vindo no dia a seguir. Confusos? Acredita-se que sim. Espera-se que sim. É que as palavras unem-se de facto para gerar frases que podem ser transparentes ou opacas, sem querer ou por querer. E ser opaco por querer é sempre coisa do pregador, como eloquentemente disse o Luís enquanto Padre António Vieira. E é coisa do pregador que se quer ver percebido um por cento e nunca cento por um. Claro que quem ouve pode sempre perceber, perceber assim-assim, ou nunca perceber. Mas será sempre assim porque pode, porque pode pouco, porque não pode ou porque alguém, o pregador, não quer que possa poder. Uma lástima para o próprio se não pode ou pode pouco, mas uma tragédia para todos se é por alguém, o pregador, querer que não possa poder.
O perigo mora ao lado. Todos dizem, todos ouvem, todos sabem. Mora o perigo onde quem pensa sabe como se pensa bem e mal. Mas maior é o perigo se quem sabe pensar bem e mal, não se importa com os outros. Correção: importar, importa-se, mas apenas porque os outros são sempre meros meios e nunca fins. Ora, por causa deste tipo de perigo ou a propósito deste tipo de perigosos, o Professor Doutor Ludwig Krippahl, o Sócrates-de-serviço-no-Agrupamento-de-Escolas-da-Sé-no-dia-16-por-causa-de-15, fez soar as campainhas do Agrupamento, não por ser tempo de entrar e sentar, mas por ser tempo de pensar a arte de pensar mal. Veio de Lisboa para isso. Por causa disso. Da Universidade Nova de Lisboa. E para lá voltou depois de ouvir o Padre António Vieira e de dizer muitas coisas: que natural é pensar mal e não pensar bem; que pensar bem é coisa que exige esforço, coisa que se aprende, coisa que se treina, e coisa que é boa para o próprio e para todos (https://www.youtube.com/watch?v=4Tox5XKbRM4). Nós, os do Agrupamento, por cá continuamos. Mas agora com ouvidos provocados e cérebros massajados. Menos carne para canhão de pregadores que ficam contentes de si e nunca contentes dos outros. Porque agora sabemos melhor o que as coisas são, que nome têm e porque importam. Quer dizer, sabemos se quisermos, se estivermos atentos. E já não adianta dizer, como se encontra dito, “[s]e me fosse dado um dia, outra oportunidade”… porque foi, não foi, Sócrates? Claro que foi, disse o Professor Ludwig. Obrigado e até um dia destes, dissemos nós, os que ficaram.
Vítor Oliveira
Primeiro Passo para uma Escola mais Limpa
No âmbito da disciplina de Química de 12.º ano, tomámos a iniciativa de recolher os resíduos nos espaços exteriores da nossa escola. É sobre isto que iremos falar.
O programa de Química está organizado em três unidades, cada uma sobre um tema próprio (Metais e ligas metálicas; Combustíveis, Energia e Ambiente; Plásticos), mas todas subordinadas à temática geral “Materiais, sua estrutura, aplicações e implicações da sua produção e utilização”. Dentro deste último tema estudámos a composições dos plásticos, utilização, aplicações e os seus possíveis impactos ambientais.
Como a poluição provocada pelos plásticos e a sua reciclagem faz parte do contexto desta disciplina e é também um dos subtemas do projeto Erasmus+/eTwinning GLOSU21, (projeto em que alguns de nós participam), decidimos AGIR e realizar recolha de lixo (limpeza dos espaços exteriores da Escola). Assim, dia 14 de novembro, nós, alunos do 12.º ano de Química, durante a aula, preparámos o material necessário (luvas, tenaz e um saco plástico) e dirigimo-nos ao espaço exterior (incluindo a portaria, o campo de atletismo e o campo de futebol) com o intuito de recolher o lixo.
No final da atividade, depositámos o saco com o lixo recolhido no contentor do plástico, para que pudesse ter um destino adequado - ser reciclado.
Ao longo do percurso, encontrámos maioritariamente objetos de plástico (polímeros sintéticos): garrafas de plástico (PET, Polietileno Tereftalato – um Poliéster), tampas de garrafas (PP, Polipropileno), sacos de plástico (PE, Polietileno), muitas embalagens de pastilhas elásticas (PP/PET) e palhinhas (PE) e alguma esferovite (PS, Poliestireno). Recolhemos também lenços de papel (polímero artificial) e pastilha.
Apesar de termos limpo, a escola voltou a ficar decorada com embalagens, no dia seguinte. Por isso, pensamos que não basta apanhar, é necessário educar!
Reduzir a poluição não pode ser apenas um sonho – tem que começar nos gestos e nas atitudes de cada um de nós. Está nas nossas mãos! Talvez um dia seja possível a diminuição da poluição a nível local e, quem sabe, a nível mundial.
Diogo Neves, Diogo Teixeira, Eduardo Silva, Francisca Parente,
Gonçalo Fernandes, Júlia Filipe, José Lobão e Liliana Pires.
Halloween is here!
Os Centros Escolares de Lamego n.º 2 e de Lamego Sudeste foram palco de mais um dia cheio de emoções. A comemoração do Halloween/Dia das Bruxas contou com a participação ativa das crianças da educação pré-escolar, do 1º ciclo e dos encarregados de educação, e contribuiu para a promoção da Educação Ambiental. Estes, juntamente com os seus educandos, foram responsáveis pela fantástica mostra de abóboras com materiais recicláveis e reutilizáveis, cujo empenho, dedicação, e criatividade, concorreram para o sucesso desta iniciativa.
Professor Rui Lopes
Docente de Inglês do 1.º ciclo
O Halloween era, originalmente, um ritual celta, que marcava o fim oficial do verão e o início do Ano Novo Celta e o início do inverno. O termo Halloween tem origem na expressão All Hallows’ Eve (véspera do Dia de Todos os Santos), e é uma festividade de tradição anglo-saxónica, comemorada anualmente no dia 31 de outubro.
Este ano o Halloween foi diferente na nossa escola. Deu-se início à parceria, em termos de atividades, entre o grupo disciplinar de inglês, 2.º ciclo, e o projeto DASS. Na segunda-feira, 29 de outubro, as turmas dos 5.º D e 6.º A realizaram cartazes e outros elementos decorativos sobre o dia, que foram expostos no átrio da escola. Também foi escolhida uma ementa saudável (em inglês) que se concretizou no almoço do dia 31 de outubro, no nosso refeitório. Assim, e como o Halloween terá sempre “bruxas saudáveis”, escolhemos um creme de abóbora e cenoura e rolo de carne com salada. Como bebida, bebemos “sumo do vampiro”, que não era mais nada menos de que xarope de groselha diluído em água. Deu uma sensação assustadora!
Ainda no âmbito da disciplina de Inglês, os alunos do 5.º ano e os seus professores assinalaram esta data com um concurso de abóboras, expostas no átrio da escola sede. As cascas das abóboras foram, posteriormente, reaproveitadas na adubação da horta biológica da escola sede.
Parabéns a todos os participantes pelo seu empenho e pelas suas abóboras assustadoras e criativas com que nos presentearam!
Os professores de Inglês,
Cristina Parente e António Martins
Gabinete de Saúde promoveu atividade sobre o Dia Mundial da Alimentação
No dia 16 de outubro, comemorou-se o Dia Mundial da Alimentação na nossa Escola. Uma das iniciativas foi desenvolvida pelo Gabinete da Saúde, na pessoa da Srª Enfermeira Ana Aguiar, que nas turmas de 6º ano dinamizou um jogo sobre a “Alimentação Saudável”. Os alunos participaram com muito interesse e revelaram bastantes conhecimentos sobre o assunto.
Gabinete de Saúde
Dia Internacional da Geoética assinalado na Escola Básica e Secundária da Sé
Em 18 de outubro assinalou-se o Dia Internacional da Geoética, iniciativa promovida pela IAPG - International Association for Promoting Geoethics (http://www.geoethics.org), que tem como objetivo consciencializar a sociedade para a importância de aspetos éticos, sociais e culturais do conhecimento, pesquisa, prática, educação e comunicação das Geociências.
Um grupo de alunos do 10.º e do 11.º anos, no âmbito das áreas disciplinares de Biologia e Geologia e Geografia A, aceitou o desafio lançado pela IAPG à comunidade internacional e fotografou-se com a expressão frásica que, na sua opinião, melhor completa a afirmação: ‘Geoética é…’.
Neste contexto, foi também lido o poema de Sophia de Mello Breyner Andresen “A Forma Justa”, in "O Nome das Coisas".
A Professora Gina P. Correia
Conferência “Conceitos de Neuroanatomia e Neurofisiologia”, 18 de outubro, Auditório do AVES
O desafio era imenso. Digamos que o equivalente a encaixar o Empire State Building onde mal caberia uma Quechua para 1 pessoa. Porque se pedia que, em 90 minutos, a investigadora do CFisUC, da Universidade de Coimbra, Marina Oliveira, apresentasse as bases neuroanatómicas e neurofisiológicas do sentir, do pensar e do agir. De todo o agir, pensado ou não. Isto no âmbito da disciplina de Psicologia. E foi o que aconteceu. Assistiram e perguntaram os alunos do 12º A, B, C e D. No final, ficou evidente que somos um cérebro e que o resto de nós é, meu caro Watson, mero apêndice!
Vítor João dos Santos Macedo Oliveira