Querer é … pelo menos, tentar!!!

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Colocado por nero | na categoria Algumas Reflexões | em 05-11-2011

Querer TentarEu quero!

Todos sabemos o que significa, se o entendermos como a satisfação dos nossos “caprichos”, quase sempre egoístas e sem valor até mesmo para nós próprios.

Nem sempre nos parece ser necessário “gastar energias” na obtenção do que nos é, verdadeiramente, gratificante ou melhora a nossa qualidade de vida.

Apetecer não é o mesmo que querer.

Apetece-me… um gelado quando nem sequer almocei, um hamburger porque o “repasto” consistia em peixe assado, um chocolate quando a sobremesa é uma maçã…

Apetecer obriga-me à imperiosa incumbência de tomar decisões, sem responsabilidade ou consciência, que pode vir a ter consequências muito graves: desenvolver diabetes, ficar obeso, lutar contra a tensão arterial muito elevada, ou, até mesmo, e às vezes, por causa disso, adquirir hábitos dos quais não me conseguirei livrar sem muito sofrimento: bulimia, anorexia, consumo de drogas ou a prática do furto de tudo aquilo que considero ter o direito de possuir e não posso.

Preciso comer com mais qualidade e, por isso, quero mudar os meus hábitos mas… não tenho força de vontade, “não me apetece”…

O querer implica vontade, determinação, disciplina, persistência…

É muito? Não te apetece?…

Então não te queixes, não culpes os outros, não penses que és um infeliz sem sorte nenhuma.

Se queres mesmo algo… ao menos, TENTA!!!!

Reflexão sobre o filme “Filadélfia”

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Colocado por nero | na categoria Algumas Reflexões | em 28-10-2011

imagem filmeDesde os primórdios que a humanidade, em geral, teve bem presente um sentimento de medo e repulsa pelo que considera “diferente”. Ao longo da história, estão presentes inúmeros exemplos desse tipo de discriminações pelo que é “diferente”. É o caso da escravidão dos negros africanos e da sua apelidação, pelo homem branco, como servos sem cérebro que só servem para fazer o que o homem branco não quer ou não acha digno fazer. É a história também que nos prova que este tipo de discriminações podem ter a ver, não só, com a cor da pele, como também com a crença religiosa, a herança cultural, a língua, a orientação sexual e os país de origem.

Ora, no filme “Filadélfia”, trata-se exactamente de um caso de discriminação contra um advogado homossexual que trabalha numa multinacional que acaba por despedi-lo só pelo facto de ele, para além de ser homossexual, ser portador do vírus da sida. Tal falta de consideração pela boa pessoa e excelente advogado que ele era levo Andrew (nome da personagem principal do filme) a processar a empresa que o despedira. Dessa forma, Andrew quis lutar não só pelos seus direitos como advogado exímio injustamente despedido, como por ter a certeza absoluta de que tal acto se deveu ao facto de os dirigentes da empresa se sentirem enojados por terem de conviver com um portador do vírus da sida.

Para que pudesse processar a empresa, precisava de contratar um advogado para o defender em tribunal. Para tal, fala com dez advogados, mas todos eles se recusaram a defendê-lo, em virtude de ele ser homossexual e ter o vírus da sida. Mesmo assim, não desiste e continua a investigar para conseguir provas de que fora despedido, devido à sua doença, e não por ser incompetente. E é ai que o décimo advogado com que Andrew falou, muda de ideias e decide ajudá-lo. Nisto, tanto Andrew como o advogado que o defende se tornam símbolos da defesa dos direitos dos homossexuais e dos portadores do vírus da sida. Eventualmente, Andrew acaba por sucumbir à doença, ficando cada vez mais fraco, acabando por morrer, mas não sem primeiro ter ganho o processo.

Embora neste filme o protagonista acabe por perecer, o que importa é que não desistiu, tendo defendido o direito de ser tratado com equidade, independentemente da sua orientação sexual ou da sua doença.

Trabalho realizado por:    André César Ferreira, 12ºB, Nº1

Educação para a saúde em meio escolar

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Colocado por nero | na categoria Algumas Reflexões | em 18-01-2011

criancaActualmente, a educação para a saúde é encarada como um processo educativo, onde a dimensão participativa das pessoas envolvidas é primordial.

Segundo Trefor Williams, a Educação para a saúde inclui “experiências planeadas, tanto formal como informalmente, que contribuem para o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e valores, que ajudam o indivíduo a fazer opções e a tomar decisões adequadas à saúde e bem-estar.”

Assim, a nossa escola, enquanto escola promotora de saúde, poderá ser encarada como um estado de espírito, um princípio e uma atitude permanente, na vida de cada um de nós.

Só transmitindo o gosto, a procura por uma vida melhor e cultivando situações de harmonia entre pares é que encontraremos o caminho para esta arte de viver, podendo, deste modo, dar mais sentido ao itinerário do que propriamente à viagem.

Agir saudavelmente

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Colocado por rosa | na categoria Algumas Reflexões | em 26-12-2010

Agir saudavelmente

Aqui estamos para dar notícias e convidar toda a comunidade a participar neste nosso espaço da Educação para a Saúde.

Continuamos a lançar o repto: a saúde é um assunto de todos e, como tal, somos responsáveis por cuidarmos de nós e dos que connosco (com)vivem.

Costumam dizer que a saúde não se compra, que é o único “bem” que o dinheiro não consegue alcançar. Claro está que o dinheiro pode comprar cirurgias, tratamentos mais sofisticados… Mas já pensaram no que as pessoas passam para “reparar” determinados comportamentos que tiveram ao longo da vida que comprometeu a sua saúde? Garanto-vos que davam todo o dinheiro do mundo para não tornarem a passar pelo mesmo.

Por isso, o nosso apelo é este: não comprometam a vossa saúde futura com comportamentos irreflectidos. Exposição excessiva às radiações ultravioletas? Dietas absurdas e extremadas? Drogas? Álcool? Tabaco? Alguém tem dúvidas de que um dia surgirão problemas físicos, psíquicos ou sociais?

É da responsabilidade de toda a comunidade (e não só a escolar) a adopção de estratégias que visem a vivência convicta de hábitos de vida saudável. Solicitamos, por isso, que nos ajudem a atingir este objectivo.

Agradecemos todas as iniciativas que possam surgir neste âmbito, e toda a ajuda que queiram dar para a execução das actividades que este Gabinete pretende desenvolver.

O nosso plano de acção está feito… e o vosso?

Desejamos que, como nós, e como o “velho amigo” Camões, acreditemos que …tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.

Cumprimentos saudáveis,

A Equipa do Gabinete de Saúde