FECUNDAÇÃO IN VITRO (QUESTÕES ÉTICAS)

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Colocado por rosa | na categoria Visão dos alunos | em 27-11-2011

13378A fecundação in vitro (FIV), conhecida como “bebé proveta” é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste retirar um ou vários óvulos de uma mulher, para um ambiente laboratorial, (in vitro), onde colocam-se um número significativo de espermatozóides, 50 a 100 mil, em redor de cada oócito II, procurando obter pré-embriões que depois são transferidos para o útero.

Este método de reprodução medicamente assistida, têm vindo, a surgir vários problemas éticos. Destes problemas surge a polémica que diz respeito ao destino que se deve dar aos embriões concebidos e que não foram utilizados para a implantação. Através da fecundação in vitro resultam vários embriões, uma vez que é necessário para garantir o êxito da técnica, já que, desta forma, há maiores probabilidades de ocorrer gestação. Desses embriões nem todos são transferidos para o útero, pelo que, os embriões que não forem transferidos são criopreservados. A criopreservação de embriões só é considerada lícita quando tem por finalidade a procriação humana. Surgindo questões de ordem prática, como, por exemplo, o abandono pelos pacientes desses embriões congelados, seja porque a primeira tentativa deu certo. Quando, por algum motivo, esses embriões criados com a finalidade de procriação não são transferidos ao casal, surge um problema: o que fazer com eles?

A doação é um acto bilateral, sendo necessário o consentimento expresso dos dois responsáveis pelo material genético e dos dois beneficiários do tratamento. Vê-se que é a solução mais aceitável eticamente, e legalmente permitida desde que não tenha carácter lucrativo ou comercial. Assim, permite-se a doação dos embriões desde que seja para fins de procriação humana. É importante ressaltar que, se trata de doação de pré-embriões, em que não haverá vínculo biológico, pois o material genético será estranho ao casal receptor, facto que poderá gerar maior dificuldade na determinação da prova de filiação. Com isso, havendo discussão sobre a filiação e não sendo possível a prova biológica, leva-se em consideração os termos do consentimento expresso do casal.

O descarte ou destruição dos embriões é uma solução bastante polémica, que causa conflitos no campo ético, religioso e jurídico. O descarte de embriões é determinado “quando o casal não permite o congelamento, e ainda, algumas vezes em virtude de má formação ou grave anomalia genética”. No que diz respeito à eliminação de embriões humanos, há o questionamento que se aproxima das questões éticas a respeito do aborto. A pergunta é se poderia ser assimilada ao aborto, a destruição de embriões humanos in vitro.

A comercialização de embriões coloca muitas questões éticas. Assim como constantemente nos deparamos com denúncia sobre mercado de órgãos para transplante, há também bancos de espermas que funcionam como verdadeiro comércio de embriões.

Ao lado da doação e da destruição, existe a possibilidade de experimentação com os pré-embriões excedentes que apesar de criados com o propósito de implantação, não são utilizados. Nos dias de hoje, discute-se a possibilidade de utilização de embriões humanos como reserva de órgãos e tecidos, de maneira a auxiliar no tratamento de doenças. Uma vez que o embrião contém células embrionárias, que segundo os cientistas são mais eficientes e com maior capacidade de transformação em outras células, podem vir a ser uma nova alternativa no tratamento de doenças degenerativas: Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica, entre outras.

Assim conclui-se que os embriões excedentes podem ser muito importantes para fins medicinais, visto que, podem tratar doenças e estudo científicos. Também conclui-se os embriões não podem ser destruídos, porque pode trazer muitas vantagens como as que foram referidas.

DANIEL GOUVEIA FELIZ Nº5 12ºA

Crioconservação de embriões

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Colocado por rosa | na categoria Visão dos alunos | em 27-11-2011

crioconservação

A crioconservação de embriões é o congelamento de embriões a temperaturas muito baixas (-196 °C) utilizando geralmente azoto liquido. Apesar de ser uma técnica de reprodução medicamente assistida e ter como finalidade ajudar casais a terem filhos, existem algumas questões éticas que se levantam.

Alguns cientistas alertam para o facto de algumas destas técnicas de crioconservação não terem sido suficientemente avaliadas. Estudos controversos indicam que este processo pode acarretar alterações cromossómicas nos embriões.

Esta técnica de reprodução medicamente assistida origina diversos embriões excedentários que acabam por ser congelados durante um a oito anos, de acordo com a legislação em vigor nos diferentes países. No entanto, nem sempre a lei prevê o destino a dar a esses embriões, podendo ser eliminados, doados ou usados para fins de investigação em áreas importantes da Medicina. Este problema acarreta implicações morais e éticas como o facto de se interferir sobre o destino de um possível novo ser humano ou, por exemplo, destruir-se um possível novo ser ou ainda controlar um processo natural como é a reprodução. Existem ainda implicações religiosas como o facto de podermos estar a fazer o papel de Deus ao seleccionarmos os embriões, visto que devemos aceitar o que somos em maior parte das religiões por sermos supostamente produtos da sua criação e também por caber a Deus decidir quem morre ou não (neste caso os embriões).

A discussão sobre quando começa a vida é interminável e provavelmente não tem vencedores. O facto de se destruir possivelmente um ser vivo ou decidir se será doado para investigações científicas também levanta motivos de discordância entre várias pessoas.

Por fim, devemos lembrar-nos que esta técnica pode ajudar muitos casais a terem filhos em situações de possível tratamento com quimioterapia, com possibilidade de redução da fertilidade, ou em outras situações em que a fertilidade de um ou de ambos os membros de um casal esteja em causa. A sua doação a outros casais também poderá permitir que estes possam ter filhos. Quanto à sua doação para investigação em áreas importantes da medicina, pode ser importante na medida em que poderá permitir-nos conhecer melhor os mecanismos de fertilidade e ultrapassar alguns problemas neste campo. O estudo destes embriões também poderá contribuir para uma melhor compreensão de certas doenças com consequente melhoria na qualidade de vida da população em geral.

Devemos lembra-nos que este é um assunto delicado e que deve haver um equilíbrio entre os que são contra e os que são a favor e devemos respeitar a opinião de cada uma das partes de forma a avançar no que toca a este assunto da crioconservação de embriões.

Miguel Monteiro, nº11,  12ºA

Sorri, porque a sorrir ficas mais feliz.

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Colocado por anafonseca | na categoria Visão dos alunos | em 12-11-2011

Sorri, porque a sorrir ficas mais feliz.


sorrirEra uma vez uma menina de dez anos, que tinha lindos cabelos loiros e olhos de um azul cristalino. Apesar de ser bonita, era preguiçosa e, a malandra, não gostava nada de lavar os dentes.

Ela olhava-se ao espelho e sorria. Mas, o seu sorriso deixava-a triste, porque os seus dentes eram mais amarelos do que o cabelo. Por isso, nunca sorria nas fotos, nunca sorria na escola, nunca sorria. E, como era muito bem comportada, recebia doces de prémio, o que piorava ainda mais a situação.

Ora, um dia, a mãe, preocupada, marcou-lhe uma consulta no dentista. Mais preocupada ficou a menina, que não tirava da cabeça a ida ao médico, pois imaginava-se a sair desdentada do consultório.

Então, chegou o grande dia e lá foi ela, num sábado, à tal consulta. O senhor doutor, que afinal era muito simpático, recomendou-lhe que lavasse sempre os dentes após as refeições e que não comesse muitos doces.

Passaram dois meses e após ter seguido à risca as recomendações do dentista, a menina começou a sorrir. Agora tinha o mais bonito sorriso da escola. Com aquele sorriso incandescente, fez muitos amigos novos e não havia uma única pessoa que não lho retribuísse.

E, assim, a sorrir acabou por ficar mais bonita e feliz!

Daniel Duarte, 9.ºB, Oficina de Escrita

Querer é … pelo menos, tentar!!!

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Colocado por nero | na categoria Algumas Reflexões | em 05-11-2011

Querer TentarEu quero!

Todos sabemos o que significa, se o entendermos como a satisfação dos nossos “caprichos”, quase sempre egoístas e sem valor até mesmo para nós próprios.

Nem sempre nos parece ser necessário “gastar energias” na obtenção do que nos é, verdadeiramente, gratificante ou melhora a nossa qualidade de vida.

Apetecer não é o mesmo que querer.

Apetece-me… um gelado quando nem sequer almocei, um hamburger porque o “repasto” consistia em peixe assado, um chocolate quando a sobremesa é uma maçã…

Apetecer obriga-me à imperiosa incumbência de tomar decisões, sem responsabilidade ou consciência, que pode vir a ter consequências muito graves: desenvolver diabetes, ficar obeso, lutar contra a tensão arterial muito elevada, ou, até mesmo, e às vezes, por causa disso, adquirir hábitos dos quais não me conseguirei livrar sem muito sofrimento: bulimia, anorexia, consumo de drogas ou a prática do furto de tudo aquilo que considero ter o direito de possuir e não posso.

Preciso comer com mais qualidade e, por isso, quero mudar os meus hábitos mas… não tenho força de vontade, “não me apetece”…

O querer implica vontade, determinação, disciplina, persistência…

É muito? Não te apetece?…

Então não te queixes, não culpes os outros, não penses que és um infeliz sem sorte nenhuma.

Se queres mesmo algo… ao menos, TENTA!!!!