Colocado por nero | na categoria Algumas Reflexões | em 18-01-2011
Actualmente, a educação para a saúde é encarada como um processo educativo, onde a dimensão participativa das pessoas envolvidas é primordial.
Segundo Trefor Williams, a Educação para a saúde inclui “experiências planeadas, tanto formal como informalmente, que contribuem para o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e valores, que ajudam o indivíduo a fazer opções e a tomar decisões adequadas à saúde e bem-estar.”
Assim, a nossa escola, enquanto escola promotora de saúde, poderá ser encarada como um estado de espírito, um princípio e uma atitude permanente, na vida de cada um de nós.
Só transmitindo o gosto, a procura por uma vida melhor e cultivando situações de harmonia entre pares é que encontraremos o caminho para esta arte de viver, podendo, deste modo, dar mais sentido ao itinerário do que propriamente à viagem.
“Sida: Primeiro caso de cura”
Este foi o título que fez a capa de muitos jornais do Mundo, que correu pela Internet e que abriu muitos telejornais, em Dezembro de 2010. Este anúncio foi feito por investigadores da Universidade de Berlim, num artigo publicado no ‘Blood Journal’.
Noticiaram que o norte-americano Timothy Brown pode ter-se tornado no primeiro paciente curado do VIH, após ter sido submetido a um tratamento com células estaminais da medula.
Muitas vezes, avanços científicos importantíssimos nesta área, foram considerados, pelos meios de comunicação social, o derradeiro passo necessário para a invenção de uma cura desta doença. E, passado um tempo, muito tempo, a SIDA continuava incurável…
E neste caso? Não sei, mas parece-me é uma nova abordagem no tratamento deste flagelo e quero acreditar que as terapias podem-se tornar cada vez mais eficazes. Os próprios especialistas advertem que se trata de uma terapia muito cara e arriscada, que não se pode aplicar a todos os pacientes e não é uma cura definitiva para a sida.
Quero terminar este artigo a lembrar que a prevenção é o melhor caminho para uma vida saudável.
Não tenha comportamentos de risco e não comprometa a sua saúde!
Para saber mais sobre esta notícia pode consultar o link:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/sida-primeiro-caso-de-cura
Cumprimentos saudáveis,
Rosa Correia
(Membro da Equipa do Gabinete de Saúde)
Agir saudavelmente
Aqui estamos para dar notícias e convidar toda a comunidade a participar neste nosso espaço da Educação para a Saúde.
Continuamos a lançar o repto: a saúde é um assunto de todos e, como tal, somos responsáveis por cuidarmos de nós e dos que connosco (com)vivem.
Costumam dizer que a saúde não se compra, que é o único “bem” que o dinheiro não consegue alcançar. Claro está que o dinheiro pode comprar cirurgias, tratamentos mais sofisticados… Mas já pensaram no que as pessoas passam para “reparar” determinados comportamentos que tiveram ao longo da vida que comprometeu a sua saúde? Garanto-vos que davam todo o dinheiro do mundo para não tornarem a passar pelo mesmo.
Por isso, o nosso apelo é este: não comprometam a vossa saúde futura com comportamentos irreflectidos. Exposição excessiva às radiações ultravioletas? Dietas absurdas e extremadas? Drogas? Álcool? Tabaco? Alguém tem dúvidas de que um dia surgirão problemas físicos, psíquicos ou sociais?
É da responsabilidade de toda a comunidade (e não só a escolar) a adopção de estratégias que visem a vivência convicta de hábitos de vida saudável. Solicitamos, por isso, que nos ajudem a atingir este objectivo.
Agradecemos todas as iniciativas que possam surgir neste âmbito, e toda a ajuda que queiram dar para a execução das actividades que este Gabinete pretende desenvolver.
O nosso plano de acção está feito… e o vosso?
Desejamos que, como nós, e como o “velho amigo” Camões, acreditemos que …tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.
Cumprimentos saudáveis,
A Equipa do Gabinete de Saúde
Escola Básica e Secundária da Sé
Afinal, o que é que tu queres mais?
Para nós é um passo importante e gratificante, uma vez que nos dedicámos, há mais de um ano, às negociações para trazer, à nossa escola, o Núcleo de Teatro do Oprimido, do Porto.
Esta fase da missão está cumprida; o objectivo, superado. Os alunos gostaram, participaram e deram o seu testemunho junto dos que não estiveram presentes. A aposta foi vencida e a decisão acertada.
Embora se diga, amiúde, que “de bem-intencionados está o inferno cheio”, o nosso propósito era o de enriquecimento cultural (o teatro, que tanto diz à nossa comunidade escolar), o de facultar a reflexão sobre uma temática cada vez mais presente na nossa sociedade e o de lançar o desafio aos que se preocupam com a formação pessoal dos nossos jovens.
O repto está lançado: venham todos, os que estivem de boa fé, juntar-se à equipa interdisciplinar da Educação Sexual em Contexto Escolar, porque todos somos, ainda, poucos. Os nossos alunos precisam de espaços para se manifestar, para procurar respostas sobre temas que lhes despertam a atenção e para encontrar soluções para as dificuldades que estão a vivenciar.
Mas não são apenas os docentes a serem “desafiados” para uma acção concertada nessa área: toda a comunidade educativa é co-responsável nesta dinâmica de formação pessoal do indivíduo. Também os alunos, os encarregados de educação e o pessoal não docente são reais formadores na relação interpessoal, quer ajam de forma consciente ou inconsciente: ninguém vive sozinho… ninguém se educa sozinho. Há sempre muito a fazer, há muito para implementar, há muito em que se empenhar.
Pareceu-nos, na passada quarta-feira, que o terreno estava carente de água e a precisar de algumas “regadelas”; a semente foi lançada… mas tem de ser tratada.
Não nos parece ser possível deixar cair a oportunidade de analisar, com os alunos, que a atitude de possessão não é (nunca foi, nem será nunca) sinónimo de amor e que a violência não é um dado adquirido, uma verba que se deve ao outro, numa relação baseada na tentativa de manipular e de o tratar como “coisa” sua.
Houve muito riso… mas também bastante ingenuidade e pouca argúcia nos argumentos que defendiam o namoro como uma ligação em que “medir forças” se sobrepõe à necessidade de somar alegrias e dividir dificuldades. Não sendo um caminho fácil não deve, contudo, continuar a ser entendido como um contacto em que se faz o “despejo” de adrenalina ou do mau humor sobre aquele que se escolhe para estar “sempre por perto” – completamente disponível para mudar em tudo que se deseja, deixando o seu “eu” subjugado a promessas imaginadas e, por isso mesmo, jamais concretizadas.
Recorra-se, novamente, à canção dos Tribalistas: Já sei namorar…
Será?!
A Coordenadora do Gabinete de Saúde – Projecto Viver Saud(à)vel(mente)
Armanda Nascimento
O Gabinete de Saúde, no âmbito do plano de actividades do Agrupamento, levou a cabo a dinamização de quatro sessões, de 90 minutos cada, dirigidas a todas as turmas do Ensino Secundário e a duas turmas do 9.º Ano, subordinadas ao tema “Violência no Namoro”.
Do que ouvimos, podemos estar satisfeitos: o Núcleo de Teatro do Oprimido, do Porto, conseguiu agradar aos nossos jovens, quer pela sua competência, quer pela dinâmica e simpatia.
Mas não gostaríamos de “ficar por aqui”. Voltaremos a abordar este assunto, junto dos nossos alunos, sempre que eles manifestem essa vontade.
Salientamos que a violência nunca foi evidência de amor e a possessão só existe se for permitida. Quem não gosta de si, não gosta de ninguém.
Obrigada à Associação PELE pelos momentos que nos propiciou.
Actividades a realizar este ano lectivo.